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Adilson Araújo

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Não queremos muro, queremos democracia

O teatro dirigido pelos senhores Eduardo Cunha e Michel Temer revelam uma trama perversa contra todo o país. Será mesmo que o Brasil merece ter como sucessores de uma presidenta, sobre a qual não pesa nenhum crime, duas figuras mais que citadas em escândalos de corrupção?

Lula participa de ato cultural pela democracia na Lapa (RJ) (Foto: Adilson Araújo)
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O Brasil vive nesse momento um capítulo ímpar de sua história, no qual se assenta uma disputa cada vez mais acirrada entre dois projetos de Brasil. De um lado, estão aqueles que lutam pelo respeito ao Estado Democrático de Direito, à Constituição Federal, pela retomada do crescimento com geração de emprego e distribuição de renda, e do outro, aqueles que representam uma elite retrógrada, que não reconhece o Brasil de hoje e teima em implementar uma receita velha que ataca os direitos dos trabalhadores e emperra o avanço do país.

As amplas forças democráticas e populares sinalizam para a luta em defesa do ciclo de mudanças que assistimos desde 2003. Se levantam pelo país milhões de brasileiros e brasileiras que sabem o valor da democracia e sabem que o que está ocorrendo do lado de lá é um golpe, não só contra as instituições, mas, sobretudo, contra os direitos.

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É preciso ficar claro que o está em debate não é a aprovação ou a reprovação de um governo legitimamente eleito. A votação pelo impedimento da presidenta Dilma Rousseff, que sofre processo sem fato jurídico, se converte em um divisor de águas para a nossa luta e história política.

O teatro dirigido pelos senhores Eduardo Cunha e Michel Temer revelam uma trama perversa contra todo o país. Será mesmo que o Brasil merece ter como sucessores de uma presidenta, sobre a qual não pesa nenhum crime, duas figuras mais que citadas em escândalos de corrupção? Há de se refletir sobre isso.

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Também precisamos pensar sobre quem foram as figuras que votaram, na Comissão do Impeachment, pelo impedimento da presidenta Dilma. Dos 38 deputados que votaram pelo impeachment, 35 são indiciados por corrupção e estão sob investigação na Lava Jato. E mais, os investigados estão distribuídos em siglas como o PMDB, de Eduardo Cunha e Michel Temer, e o PSDB, de Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso.

Sem projeto ou liderança e tendo como arma o uso político da operação Lava Jato, através da grande mídia, a oposição golpista promove um show contra o Brasil, exemplo disso são os constantes e brutais ataques contra a presidenta Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Vazamentos seletivos, delações sem provas e as capas dos maiores jornais e revistas também são armas que municiam a oposição em uma onda que paralisa o país e potencializa a crise econômica que vem de fora.

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A batalha em curso cobra de nós força e resistência. Precisamos ocupar e reforçar todos os atos em defesa da democracia em uma grande vigília que reafirme a defesa dos direitos, o avanço do país, com a superação da crise política e econômica, e o respeito à democracia e à instituições. Mostraremos que esse Brasil não foge da luta, não sairemos das ruas até vencer essa batalha.

A CTB sabe o que está em jogo e sabe que quem pagará essa conta é o trabalhador, o povo pobre. Nesse abril de 2016, mais uma vez os trabalhadores e trabalhadoras são chamados a ocupar seu espaço na história e lutar, como sempre fizeram, para mudar os rumos do Brasil. A hora é agora, não permitiremos muros que abalem nossa democracia.

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