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Chico Junior

Jornalista, escritor e comunicador

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Se a carne está cara, vamos de vegetais

Vegetais são muito simples e rápidos de serem preparados. Preparar, por exemplo, brócolis ou couve-flor no vapor e depois temperar com azeite e sal não demora mais do que alguns poucos minutos. Idem para abobrinha, beringela, repolho, abóbora, espinafre refogados. Idem para o quiabo grelhado

Coma mais frutas, legumes e verduras
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Como dizia a minha avó “os preços dos alimentos estão pela hora da morte”.

Em 2021, o aumento do preço da carne bovina está beirando os 35%. A de frango, 55%. E a de porco, 20%.

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Com o dólar nas alturas, o produtor de carne, seja ela bovina, de frango ou de porco, prefere exportar. Como consequência há desabastecimento interno, a demanda aumenta e o preço sobe. Um absurdo, mas é assim que a coisa funciona.

E é aí que entram em cena os vegetais, ótima alternativa para a nossa alimentação.

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Embora os preços dos alimentos, como um todo, tenham subido bastante no último ano, muito acima do índice de inflação, como é o caso do tomate, do arroz, do feijão, do óleo de soja etc, compensa consumir vegetais, em detrimento da carne, principalmente se você puder comprar os vegetais que estejam na safra, portanto mais baratos.

Sou onívoro, ou seja, como de tudo, sem culpa. Mas posso passar semanas sem consumir carnes. Na boa, sem drama.

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Cada vez mais os vegetais estão presentes na minha dieta. Aprendi, ao longo dos anos, que é perfeitamente possível substituir as carnes pelos vegetais, inclusive frutas, sem perder valores nutricionais. Isso, sem contar os queijos, os ovos, o leite.

Vegetais são fontes de fibras, proteínas, vitaminas.

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O consumo de vegetais na minha casa tem aumentado por, principalmente, duas razões: (1) são saudáveis, nutritivos e elementos fundamentais para uma dieta balanceada e podem substituir a carne; (2) minha enteada, Carol, é vegana, o que nos induz a ter que preparar sempre pratos com vegetais, usando e abusando de feijão, arroz, grão-de-bico, couve, brócolis, lentilha etc.

Além disso, vegetais são muito simples e rápidos de serem preparados. Preparar, por exemplo, brócolis ou couve-flor no vapor e depois temperar com azeite e sal não demora mais do que alguns poucos minutos. Idem para abobrinha, beringela, repolho, abóbora, espinafre refogados. Idem para o quiabo grelhado. 

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Por isso, minha preocupação com o aumento desenfreado do preço das carnes é praticamente zero.

Entendo que, além da saudável cultura do arroz com feijão, há a cultura do consumo da carne bovina, principalmente, e do frango. No Brasil, e em muitos outros países, a “cultura” do consumo de carne bovina faz parecer que é um produto essencial para a alimentação humana. Não é, trata-se apenas de mais uma proteína, como vários outros alimentos.

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Cultura esta alimentada pela mídia, que promove um verdadeiro deus nos acuda quando o preço das carnes dispara, como está acontecendo agora.

Vegetais diariamente

Consumo vegetais praticamente todos os dias e você que me lê deveria fazer o mesmo, pois, além de tudo, são alimentos relativamente baratos, principalmente quando estão na safra.

Mais do que alternativa alimentar, os vegetais deveriam ser considerados como base da nossa alimentação.

Feijão com arroz, por exemplo, compõe metade de uma refeição, que pode ser complementada com ovo e um ou dois vegetais. Sem carne.

E é bom saber que o suprimento global de alimentos seria suficiente para alimentar mais do que a totalidade da população mundial com base numa dieta semivegetariana, mas suficiente apenas para alimentar metade da população mundial se for estendida para todos a mesma dieta atual dos países desenvolvidos. Como se vê atualmente. 

Aliás, é bom que se saiba também que os vegetais fornecem 90% da alimentação mundial. Os quatro alimentos mais consumidos no mundo são vegetais: o trigo, o arroz, o milho e a batata. 

As consequências do que se caracteriza como “dieta dos países desenvolvidos” atinge o conjunto do planeta devido ao impacto ambiental provocado pela destruição das florestas tropicais da América Latina para dar lugar às pastagens e às plantações de forragem necessárias para aumentar o consumo ocidental de carne.

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