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Fundo Amazônia amplia projetos estruturantes no Pará e alcança R$ 400 milhões no estado

Iniciativas fortalecem regularização fundiária e ambiental, combate a incêndios, sociobioeconomia e ações voltadas a povos indígenas

Floresta Amazônica (Foto: Freepik)

247 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) anunciaram, durante a Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática 2025 (COP30), em Belém, um conjunto de resultados que consolida o Pará como um dos principais beneficiários do Fundo Amazônia. Desde 2010, o mecanismo já destinou R$ 400 milhões a 22 projetos exclusivos no estado, informou a Agência BNDES de Notícias. 

Entre 2010 e 2019, o estado havia recebido R$ 210 milhões (média anual de R$ 21 milhões). Já nos últimos dois anos e meio, foram aprovados R$ 190 milhões, elevando a média anual para R$ 63 milhões. O mecanismo foi retomado em 2023. 

De acordo com a agência, o conjunto de iniciativas apoiadas combina ações de:

  • Regularização ambiental e fundiária;
  • Fortalecimento de órgãos ambientais;
  • Ampliação da capacidade de combate a incêndios florestais;
  • Inclusão produtiva;
  • Apoio a cadeias da sociobiodiversidade;
  • Investimento direto em povos e comunidades tradicionais.

O Pará também se beneficia de programas com atuação regional nos estados da Amazônia Legal financiados pelo Fundo Amazônia, como o Restaura Amazônia — que destina R$ 150 milhões à recomposição ecológica de áreas degradadas em assentamentos, terras indígenas e unidades de conservação —, o União com Municípios, que apoia 21 cidades paraenses na governança ambiental e regularização territorial, e o Sanear Amazônia, que investe R$ 75 milhões no estado para ampliar o acesso à água e fortalecer práticas produtivas sustentáveis.

Com presença consolidada em 86% dos municípios, atendimento a 29 terras indígenas, apoio a 37 unidades de conservação e participação direta de 172 entidades, o Fundo Amazônia se firma como um dos pilares da transição ecológica e do desenvolvimento sustentável do estado, destaca a agência. 

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