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Brasil

“A Lava Jato está moribunda, o lavajatismo não”, diz Wadih Damous

Ex-presidente da OAB-RJ, Damous falou à TV 247 sobre a insubordinação de um juiz de Brasília que relutou para cumprir a ordem de Lewandowski, do STF, de compartilhar com a defesa de Lula mensagens trocadas entre Moro e procuradores da Lava Jato. “O lavajatismo empoderou o arbítrio”, disse. Assista

Deltan Dallagnol, Sergio Moro e Wadih Damous (Foto: ABr | Divulgação)
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247 - Ex-deputado federal e ex-presidente da OAB-RJ, Wadih Damous repercutiu em entrevista à TV 247 a desobediência de um juiz de Brasília em relação à ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski para que fossem compartilhadas com a defesa do ex-presidente Lula as mensagens entre procuradores da Lava Jato e o ex-juiz Sergio Moro obtidas pela Operação Spoofing.

Para Damous, a relutância do juiz para cumprir a ordem de Lewandowski é reflexo do que a Operação Lava Jato instaurou no Brasil: o ‘empoderamento do arbítrio’. Segundo ele, a Lava Jato pode estar enfraquecida, mas seu legado de práticas inconstitucionais no Judiciário permanece intacto.

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“A Lava Jato está moribunda, o lavajatismo não, o lavajatismo está firme e forte. O lavajatismo expressa uma ideologia que se consolidou no sistema de Justiça brasileiro, expressa um conjunto de procedimentos ilegais, arbitrários, inconstitucionais, antigarantistas e continua em curso, independentemente da sobrevivência da Lava Jato. A Lava Jato pode acabar, mas o lavajatismo vai demorar, ele empoderou o arbítrio que sempre houve, sempre foi latente no sistema de Justiça, no Judiciário, no Ministério Público, na polícia”, relatou.

Moro e Dallagnol presos

Damous ainda afirmou que, para ele, não basta apenas a devolução dos direitos políticos de Lula, é necessário colocar o ex-juiz Moro e o ex-coordenador da Lava Jato Dallagnol atrás das grades. “Eu não vou me satisfazer só com o presidente Lula concorrendo nas eleições de 2022, não. Para mim é pouco. Eu quero Moro e Dallagnol na cadeia, eu quero ambos sentados nos bancos dos réus pelos crimes que cometeram”.

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