A pedido de Ramos, Eduardo Leite falou para Doria atrasar início da vacinação em São Paulo
De acordo com o governador gaúcho, a intenção era ajustar a vacinação contra Covid-19 com o calendário do governo federal: "talvez tivesse sido positivo ao país"
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247 - O governador do Rio Grande do Sul e pré-candidato a presidente da Reública pelo PSDB, Eduardo Leite, contou à Folha de S. Paulo que em 17 de janeiro deste ano, cerca de 40 minutos antes da primeira dose de vacina contra Covid-19 ser aplicada no Brasil, em São Paulo, na enfermeira Mônica Calazans, telefonou para o governador paulista, João Doria, também pré-candidato do PSDB, pedindo para que a aplicação do imunizante fosse adiada.
A atitude partiu de uma solicitação do então ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. Leite disse ter topado conversar com Doria sobre o tema por entender que a vacinação no Brasil precisaria estar sob uma coordenação nacional.
"Houve uma conversa nessa direção, não foi um pedido de intervenção, mas um pedido de reflexão. Talvez tivesse sido positivo ao país que se fizesse um esforço de coordenação e engajamento, já que era uma questão nacional. Mas é um episódio superado", disse Leite.
De acordo com Lauro Jardim, do jornal O Globo, Doria respondeu ao gaúcho na ocasião: "lamento, Eduardo, que você tenha se prestado a atender um pedido dessa natureza do general Ramos. Diga a ele que vamos iniciar a vacinação, tão logo a Anvisa autorize a utilização da Coronavac. E que eu estou ao lado da vida e dos brasileiros".
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