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Alvo da PF, deputado Euclydes Pettersen nega envolvimento em fraudes no INSS

Alvo da Operação Sem Desconto, parlamentar do Republicanos, afirma estar à disposição para esclarecimentos às autoridades

Deputado federal Euclydes Pettersen (Republicanos - MG) (Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados)

247 - A Polícia Federal cumpriu, nesta quinta-feira (13/11), mandados de busca e apreensão contra o deputado federal Euclydes Pettersen (Republicanos-MG), no âmbito das investigações sobre um esquema de descontos irregulares em benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O parlamentar nega as acusações. As informações são do Metrópoles.

A ofensiva faz parte da Operação Sem Desconto, que apura supostas fraudes cometidas por entidades ligadas a aposentados e pensionistas. As autoridades investigam se parlamentares e dirigentes de entidades teriam se beneficiado financeiramente do esquema ou usado influência política para nomeações em setores estratégicos do instituto.

Reação às acusações

Após ser alvo da operação, o deputado divulgou nota pública negando qualquer envolvimento com o esquema e afirmando que recebe a ação das autoridades com tranquilidade.

“Recebo a ação com serenidade e respeito às instituições. Reitero que nunca tive qualquer vínculo com o INSS, seus dirigentes ou decisões administrativas. Sobre a CONAFER, reafirmo o que já disse em plenário: não tenho relação ilícita com a entidade e nunca participei de sua gestão. Defendo investigações rigorosas e confio plenamente na Polícia Federal, no MPF e no STF. Estou à disposição para todos os esclarecimentos e certo de que a verdade prevalecerá”, disse o parlamentar em nota, de acordo com a reportagem.

O parlamentar também nega ter qualquer relação ilegal com a Conafer, uma das entidades mencionadas nas investigações.

Suspeitas contra o parlamentar

Segundo a reportagem, o nome de Euclydes Pettersen entrou na mira da PF após ao menos dois depoentes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) citarem o deputado. A comissão apura os descontos não autorizados aplicados em benefícios previdenciários e tenta identificar quem se beneficiou da cobrança irregular.

As investigações avaliam também se o deputado teria indicado aliados para posições-chave ligadas ao INSS. Em depoimento recente à CPMI, o ex-diretor de Governança do órgão, Alexandre Guimarães, afirmou que sua nomeação teria sido indicação de Pettersen, com quem manteria algum vínculo, sem detalhar a natureza da relação.

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