Após Barroso dizer que “nunca houve fraude na urna eletrônica”, PF de Bolsonaro vai atrás
A direção da Polícia Federal enviou nesta quinta-feira às 27 superintendências regionais da PF no Brasil uma ordem para que forneçam todas as denúncias de fraudes recebidas pela corporação desde a implantação da urna eletrônica, em 1996
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247 - A Polícia Federal enviou às superintendências regionais da PF no Brasil, nesta quinta-feira, 17, uma ordem para que forneçam à Diretoria de Combate ao Crime Organizado (Dicor) todas denúncias de fraudes recebidas pela corporação desde a implantação da urna eletrônica, em 1996, informa a colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo.
A medida ocorreu duas horas depois de o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, desafiar Jair Bolsonaro a apresentar provas de fraudes no uso da urna eletrônica nas eleições de 2018. Na quinta, Bolsonaro afirmou que houve fraude nas eleições de 2014 e de 2018.
"Nunca houve fraude documentada, jamais. Se o presidente da República ou qualquer pessoa tiver alguma prova de fraude ou de impropriedade tem o dever cívico de entregá-la ao Tribunal Superior Eleitoral. Tô esperando de portas abertas e de bom grado", disse Barroso à CNN Brasil.
A polícia justificou o pedido pela "recente criação da Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição 135-A, de 2019, da deputada Bia Kicis (PSL-DF), a chamada ‘PEC do Voto Impresso’”.
Ainda, falou da "necessidade recorrente de consolidar, no âmbito deste Serviço de Repressão a Crimes Eleitorais, todos os dados referentes à denúncias de fraudes eleitorais desde a implantação da urna eletrônica em 1996".
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