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Brasil

Após Bolsonaro virar alvo da PF, bolsonaristas entram em pânico e tentam construir narrativa às pressas

Estratégia envolve vitimizar, politizar e terceirizar a culpa pelo esquema que falsificava cartões de vacina contra a Covid-19

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Evelyn Hockstein)
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247 - A Operação Venire, deflagrada nesta quarta-feira (3) pela Polícia Federal e que cumpriu mandados de busca e apreensão contra Jair Bolsonaro (PL) e de prisão contra assessores e pessoas próximas ao ex-mandatário, levou aliados e apoiadores a construírem às pressas uma narrativa para tentar reverter a situação. 

Segundo a coluna da jornalista Vera Magalhães, de O Globo, a estratégia envolve vitimizar o ex-ocupante do Palácio do Planalto e politizar a operação, jogando a responsabilidade para cima do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. 

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“O discurso preliminar é o seguinte: Bolsonaro estaria se recuperando depois de voltar ao Brasil, demonstrando ainda ter poder de reunir simpatizantes como ocorreu na Agrishow, no fim de semana. E Moraes e Dino teriam articulado a operação da PF para atingir o ex-presidente nesse momento, e pelo fato de o governo ter sofrido derrota de articulação política ao não conseguir votar o projeto de lei das fake news", destaca a reportagem. 

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Ainda segundo a jornalista, "a terceirização de culpas, quando esgotados os limites da história para apoiadores nas redes sociais, complementa a estratégia. Por isso, Bolsonaro já começou dizendo que não fez nada para falsificar cartões: se houve, ele não soube de nada, não viu nada, não mandou fazer”. Caso a narrativa adotada não funcione, o discurso da falsificação dos cartões de vacinação deverá ser como “um problema ‘menor’, uma confusão administrativa”. 

A Operação Venire cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão na manhã desta quarta-feira (3), incluindo na residência de Jair Bolsonaro, em Brasília. Entre os presos estão o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, o policial militar Max Guilherme e o militar do Exército Sérgio Cordeiro, seguranças que atuaram durante o mandato de Bolsonaro e que também o acompanharam aos Estados Unidos, quando ele deixou o país dois dias antes do término do mandato.

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