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Após encontro com deputada extremista alemã, Eduardo Bolsonaro anuncia live com nazista ucraniano

O deputado Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, anunciou, nesta sexta-feira, 23, uma live com o deputado ucraniano Sviatoslav Yurash, que participou do golpe neonazista na Ucrânia em 2014

(Foto: Reprodução)
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247 - Após encontro com a deputada Beatrix Von Storch, do partido neonazista AfD e neta de ministro de Adolf Hitler, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), filho de Jair Bolsonaro, anunciou, nesta sexta-feira, 23, uma live com o deputado ucraniano Sviatoslav Yurash, que participou do golpe neonazista, patrocinado pelo governo dos Estados Unidos, na Ucrânia em 2014.

Durante o golpe que derrubou o presidente Viktor Yanukovych, com base em campanha “anti-corrupção”, o convidado de Eduardo Bolsonaro fundou o Centro Internacional Euromaidan, que divulgava as manifestações da extrema-direita, que, entre outras coisas, linchava pessoas nas ruas e fazia propaganda anti-comunista. 

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Com a ascensão do governo de extrema-direita de Petro Poroshenko, Yurash recebeu a Ordem de Mérito do grau III pela sua participação na “revolução”, como o golpe é chamado pela extrema-direita mundial - inclusive por Eduardo Bolsonaro ao anunciar a participação do ucaraniano. Também, como consequência do golpe, Yurash foi eleito deputado no congresso totalmente dominado pela extrema-direita.

Ele é do partido “Servo do Povo”, do atual presidente da Ucrânia, também de extrema-direita, Volodymyr Zelensky. Como forma de se desvincular do governo Poroshenko, o partido e governo buscam apresentar uma versão mais moderada da extrema-direita ucraniana, contra que o país saia da União Europeia, por exemplo, e com algumas pautas liberais do ponto de vista político.

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No entanto, o partido defende a “descomunização” da Ucrânia e faz uma intensa campanha russofóbica, atacando artistas russos e o governo de Vladimir Putin, visto como um “inimigo” - nas palavras de Zelensky. Também, o governo buscou impor medidas para censurar a mídia local.

“O analista político Nicholas Rackers ressaltou que, ainda no governo de Petro Poroshenko (2014-2019), uma lei proibindo tanto símbolos nazistas quanto comunistas foi aprovada, mas enquanto ela serve para demolir o que resta dos monumentos e do legado simbólico soviético, as organizações neonazistas seguem impunes. A história é antiga, mas demonstra o quanto os grupos neonazistas e de extrema direta nacionalista continuam tendo poderosa influência sob o governo do atual presidente Volodymyr Zelensky. Inclusive, o ex-primeiro-ministro de sua equipe, Alexey Goncharuk, participou e discursou ativamente num evento político e em um show de rock de uma banda de extrema direita”, diz reportagem do jornal Brasil de Fato.

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