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Bancada evangélica já havia se afastado de Milton Ribeiro antes do escândalo do MEC

Parlamentares da bancada se queixam da pouca atenção dada a eles por parte do ministro da Educação

Milton Ribeiro (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

247 - O ministro da Educação, Milton Ribeiro, já vinha sofrendo desgastes junto à bancada evangélica antes mesmo da divulgação do áudio em que admite priorizar demandas de prefeitos apresentados a ele pelo gabinete paralelo, formado por pastores. De acordo com a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, os parlamentares da bancada se queixavam da pouca atenção dada a eles por parte do ministro. 

“A revelação de que ele dava tratamento preferencial para os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, acusados de fazer lobby na pasta e intermediar a liberação de verbas para prefeitos, aumentou a irritação dos deputados religiosos”, destaca a reportagem.

Após o aúdio ser divulgado, a bancada evangélica deu um prazo de 24 horas para que Robeira explique o episódio. “O ministro é pastor, e tem que provar que é honesto"disse o pastor Silas Malafaia. "Ele não pode ser genérico nas afirmações. Ele tem que mostrar, com documentos, o que esses dois caras pediram, se era lícito, o que foi liberado e onde o dinheiro foi parar", completou. 

“Ele tem que agir com transparência total. Na política, não basta ser honesto, o que eu acredito que ele é. Tem que provar", destacou Malafaia, que é próximo de Jair Bolsonaro.

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