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Brasil

Bolsonaro abandona Mauro Cid e vai alegar que militar agiu em 'proveito próprio' ao falsificar cartões de vacinação

Defesa de Bolsonaro pretende alegar que o ex-braço-direito de Bolsonaro agiu em "proveito próprio" visando ingressar nos EUA sem ter sido vacinado contra a Covid-19

Mauro Cid e Jair Bolsonaro (Foto: Adriano Machado/Reuters)
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247 - Jair Bolsonaro (PL) vai abandonar definitivamente o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens e considerado braço direito do ex-mandatário, preso pela Polícia Federal (PF) no âmbito da Operação Venire, que apura a falsificação de cartões de vacinação contra a Covid-19 de Bolsonaro, familiares e aliados. Segundo a coluna da jornalista Thaís Oyama, do UOL, a defesa de Bolsonaro pretende alegar que o ex-mandatário desconhecia a fraude e que o militar e os seguranças presos pela PF - o sargento Max Guilherme Machado de Moura e o capitão da reserva Sérgio Rocha Cordeiro - teriam falsificado os documentos “em proveito próprio”.

A tese adotada pela defesa de Bolsonaro é que Cid e os seguranças teriam agido em "proveito próprio” visando ingressar nos Estados Unidos sem terem sido efetivamente vacinados contra o coronavírus. 

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“É que eles também têm o direito a visto A1, mas só quando acompanham a comitiva de um presidente, ou ex-presidente, no caso ele era presidente da República ainda quando foi para os EUA. Esse visto A1 é diplomático e isenta o portador da jurisdição que está valendo no momento. Isso quer dizer que tanto um quanto o outro não precisariam apresentar o certificado de vacinação porque estavam na comitiva do ex-presidente Jair Bolsonaro”, destaca a reportagem. 

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Cid e os seguranças, contudo, foram e voltaram dos EUA em ao menos “duas ou três” ocasiões diferentes por conta de mudanças nos turnos de trabalho. Como neste período eles não eram integrantes da comitiva presidencial, teriam de entrar no país como passageiros comuns. A falsificação teria sido feita para evitar esta situação, já que eles não teriam sido vacinados contra a Covid-19. 

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