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Bolsonaro ataca jornalista inglês que foi assassinado na Amazônia: "era malvisto"

"Esse inglês fazia muita matéria contra garimpeiros, questão ambiental. Muita gente não gostava dele", disse Bolsonaro sobre Dom Phillips

Bolsonaro e Dom Phillips (Foto: Ministério da Defesa | REUTERS/Adriano Machado | Reprodução/Twitter)
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247 - Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quarta-feira (15) que o jornalista britânico Dom Phillips - assassinado segundo confissão à Polícia Federal pelos irmãos Oseney da Costa Amarildo dos Santos - na região do Vale do Javari, na Amazônia - era "malvisto" por fazer "muita matéria contra garimpeiro” ou com foco em questões ambientais. Ainda segundo ele, o jornalista deveria ter “mais atenção consigo próprio”. 

"Esse inglês era malvisto na região, porque fazia muita matéria contra garimpeiros, questão ambiental, então, naquela região lá, que é bastante isolada, muita gente não gostava dele. Ele tinha que ter mais que redobrada atenção para consigo próprio e resolveu fazer uma excursão. A gente não sabe se alguém viu e foi atrás dele, lá tem pirata no rio, lá tem tudo que possa imaginar lá”, disse Bolsonaro em uma entrevista ao canal de Leda Nagle no YouTube. 

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Ainda segundo o atual ocupante do palácio do Planalto, Phillips e Bruno “resolveram entrar numa área completamente inóspita sozinhos, sem segurança e aconteceu o problema”. "É muito temerário você andar naquela região sem estar devidamente preparado fisicamente e também com armamento devidamente autorizado pela Funai, que pelo que parece não estavam", disse ele mais à frente. 

Bolsonaro também disse acreditar que se o indigenista e o jornalista tiverem sido assassinados, “pouca coisa vai sobrar”. "Aquela região, você pode ver, pelo que tudo indica, se mataram os dois, se mataram, espero que não, eles estão dentro d’água e dentro d’água pouca coisa vai sobrar. Peixe come, não sei se tem piranha lá no Javari. A gente lamenta tudo isso aí", afirmou. 

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As declarações de Bolsonaro foram feitas após o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, afirmar, em um discurso no Parlamento britânico, estar "profundamente preocupado" com os desaparecimentos. 

Na entrevista, Bolsonaro também criticou o ministro Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso (STF) por ter determinado um prazo de cinco dias para que o governo adotasse todas as providências possíveis para encontrar Phillips e Pereira.

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"Vem sentar na cadeira para dar dica de como achar os 60 mil desaparecidos e não só dois que estão lá porque todos merecem dedicação", disparou em referência ao número de pessoas desaparecidas no Brasil. 

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