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Bolsonaro deu o "golpe do arroz" no Líbano e um ano depois da explosão doação prometida não chegou

Nesta quarta, completa-se um ano desde a trágica explosão do porto de Beirute que deixou 200 mortos e seis mil feridos. Logo depois do acidente, Bolsonaro prometeu enviar quatro mil toneladas de arroz aos libaneses. Nem um grama chegou até agora

(Foto: Reuters)
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247 - A promessa de Jair Bolsonaro de que iria enviar quatro mil toneladas de arroz para a população libanesa, nos dias que se seguiram à explosão em Beirute, em 4 de agosto de 2020, virou fumaça, informa o jornalista Jamil Chade no UOL. Um ano depois da explosão e da promessa, os libaneses não receberam um grama sequer do arroz prometido. A promessa foi reafirmada por Michel Temer, que foi ao país representando Bolsonaro poucos dias depois da tragédia. ainda não foi concretizada. O Itamaraty afirmou a Chade que o primeiro carregamento começará a ser realizado a partir de meados de outubro.

A explosão deixou mais de 200 mortos, seis mil feridos e uma parcela da cidade destruída, depois de um incêndio no porto da capital.

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Das promessas de Bolsonaro-Temer, foram enviadas seis toneladas de insumos básicos de saúde, como antibióticos, corticoides, analgésicos, ataduras, seringas e cateteres. Além disso, um voo levou cerca de 100 mil máscaras cirúrgicas, 300 ventiladores pulmonares e alimentos.

Mas a principal doação viria na forma de uma ajuda alimentar, com o envio prometido de 4 mil toneladas de arroz, o que até agora não foi realizado.

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Procurado pelo jornalista Jamil Chade, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento explicou que "o processo da doação das quatro mil toneladas de arroz para o Líbano encontra-se em andamento".

Segundo o Itamaraty, o primeiro carregamento, de mil toneladas, partirá para o porto de Beirute em 09 de outubro. "Os demais, também de mil toneladas cada, nas três semanas seguintes", garante o governo Bolsonaro. Se de fato houver o embarque, o arroz chegará 14 meses depois da promessa.

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