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      Bolsonaro segue na UTI após cirurgia e inicia fisioterapia

      Internado em Brasília, Bolsonaro passou por uma cirurgia de 12 horas para tratar uma obstrução parcial no intestino

      Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/X/@jairbolsonaro)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 - Jair Bolsonaro (PL) permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular em Brasília nesta terça-feira (15), dois dias após ter sido submetido a uma cirurgia de 12 horas para tratar uma obstrução parcial no intestino. De acordo com boletim médico divulgado pela equipe responsável, seu quadro é considerado estável, mas ainda não há previsão de alta da UTI, informa o g1.

      O boletim clínico mais recente afirma que Bolsonaro "mantém estabilidade clínica, sem dor, sangramentos ou outras intercorrências" e já iniciou sessões de fisioterapia motora e respiratória. A equipe médica também reforçou a orientação de que Bolsonaro continue sem receber visitas, com acesso restrito a familiares e profissionais de saúde.

      Bolsonaro, que costuma se manifestar com frequência nas redes sociais, publicou uma mensagem nesta manhã agradecendo o apoio de aliados e amigos. “Agradeço aos que estão respeitando este momento delicado”, escreveu. Ele afirmou ainda estar "concentrado" na própria recuperação.

      Por volta das 10h, o ex-presidente divulgou um vídeo no qual aparece caminhando com a ajuda de um andador, acompanhado por profissionais do hospital.

      O deputado federal Coronel Zucco (PL-RS), que lidera a oposição na Câmara, esteve no hospital e relatou que encontrou a família de Bolsonaro. Ele não chegou a ver o ex-presidente pessoalmente, mas disse ter recebido informações de que ele está "bem, bem-humorado, fazendo brincadeiras e otimista".

      Na segunda-feira (14), os médicos já haviam informado que Bolsonaro apresentava “boa evolução clínica”, estava acordado, orientado e havia iniciado deambulação assistida — ou seja, levantou-se e caminhou com auxílio. Ainda assim, não foi estipulada data para sua saída da UTI.

      Cirurgia delicada e sem intercorrências - O procedimento cirúrgico ao qual Bolsonaro foi submetido visava corrigir uma “suboclusão intestinal” — termo médico que indica uma obstrução parcial do intestino. Segundo os médicos, a condição foi causada por aderências no intestino delgado, formadas após cirurgias anteriores relacionadas ao evento de Juiz de Fora (MG) durante a campanha eleitoral de 2018.

      O cardiologista Leandro Echenique, que integra a equipe médica, classificou a cirurgia como uma das mais difíceis já realizadas em Bolsonaro. De acordo com Echenique, o pós-operatório exige atenção redobrada por conta do tempo prolongado da intervenção cirúrgica. 

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