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Bolsonaro silencia sobre escândalo no MEC e vira alvo de críticas

Nos discursos feitos esta semana, ele evitou falar sobre a existência de um gabinete paralelo, formado por pastores, que intermediaria verbas do MEC

(Foto: Reprodução | REUTERS/Adriano Machado)
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247 - O silêncio e a inação de Jair Bolsonaro diante do escândalo da liberação de verbas do Ministério da Educação (MEC) fez com que os adversários ampliassem o tom das críticas ao governo. De acordo com a Folha de S. Paulo, nos discursos feitos esta semana, um em Araçoiaba, na região metropolitana do Recife, e o outro em Quixadá, no interior do Ceará, Bolsonaro evitou falar sobre a divulgação do áudio em que o ministro da Educação, Milton Ribeiro, admite priorizar demandas de prefeitos apresentados a ele pelo gabinete paralelo, formado por pastores, com a anuência do atual ocupante do Palácio do Planalto. 

"São três anos e três meses sem qualquer denúncia de corrupção em nossos ministérios. Tentam de toda maneira nos igualar a quem nos antecedeu, mas não conseguirão", disse Bolsonaro durante participação em um evento no Ceará. 

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"É um governo dramaticamente corrupto. Agora não está escolhendo a área. Saúde em plena pandemia, educação num momento trágico...Como vamos recuperar dois anos praticamente de escolarização perdida pela estrutura de educação de todos os níveis pelo Brasil? Isso é um bandido. A gente precisa exigir que o Ministério Público, que o senhor [Augusto] Aras, não fique no caminho da irresponsabilidade funcional”, disse o ex-ministro e pré-candidato Ciro Gomes (PDT-CE). 

O ex-juiz Sergio Moro (Podemos), declarado parcial e suspeito pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos processo contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse que “o Ministério da Educação até hoje não tem um plano de recuperação das aulas perdidas na pandemia. E agora vem essa história de propina"

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A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse que o escândalo do ministro da Educação "direcionando dinheiro público para pastores amigos de Bolsonaro só piora com propina de 1 kg de ouro. Verba do FNDE controlada pelo centrão na farra das emendas do orçamento secreto. Esquema precisa ter fim, absurdo Congresso fazer parte disso".

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