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Caso Marielle: Flávio Dino se reúne com autoridades e promete ações para o 'andamento das investigações'

O ministro da Justiça e Segurança Pública teve uma reunião com autoridades jurídicas do estado do Rio de Janeiro para discutir o assassinato cometido pelo crime organizado

Da esq. para a dir. na mesa: Marfan Martins Vieira, Flávio Dino e Luciano Mattos. Marielle Franco em círculo (Foto: Divulgação / Midia Ninja)

247 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, reforçou mais uma vez que vai trabalhar para ajudar na conclusão das investigações sobre o assassinato da ex-vereadora da cidade do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL), morta pelo crime organizado em 2018. O titular da Justiça recebeu nesta quarta-feira (15) o procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Luciano Mattos, e o subprocurador-geral, Marfan Martins Vieira, para discutir como aprofundar as investigações do homicídio. "Vamos trabalhar em parceria, Ministério da Justiça, Polícia Federal e Ministério Público do Rio de Janeiro, visando o andamento e a conclusão das investigações", afirmou o ministro. 

De acordo com o procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, "a ideia é fortalecer a força-tarefa do MPRJ já existente destinada, exclusivamente, a apurar os desdobramentos dos mandantes do crime, para que a Polícia Federal, que já acompanha o caso, nos auxilie de uma forma mais direta na investigação, juntamente com a Polícia Civil do Rio de Janeiro".

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Em sua posse no Ministério da Justiça, Flávio Dino assumiu o compromisso de que a Polícia Federal iria apurar o assassinato da vereadora Marielle Franco. 

"Eu disse à ministra Anielle e à sua mãe que é uma questão de honra do Estado brasileiro empreender todos os esforços possíveis e cabíveis, e a Polícia Federal assim atuará, para que esse crime seja desvendado definitivamente e nós saibamos quem matou Marielle e quem mandou matar Marielle Franco naquele dia no Rio de Janeiro", afirmou o ministro na ocasião, referindo-se à titular da pasta da Igualdade Racial

Entenda o caso

A então vereadora Marielle Franco foi assassinada em março de 2018 pelo crime organizado. Os criminosos deram os tiros em um lugar sem câmeras na região central do município do Rio e, antes do crime, havia perseguido o carro onde ela estava por cerca de três, quatro quilômetros. Marielle era ativista de direitos humanos e fazia denúncias contra a violência policial nas favelas e também criticava a atuação de milícias. 

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Dois policiais foram presos: Ronnie Lessa, que, segundo as investigações, deu os tiros, e Élcio Vieira de Queiroz, de 46 anos e que dirigia o carro no momento do crime. Lessa morava no mesmo condomínio de Jair Bolsonaro (PL) na cidade do Rio e Queiroz também chegou a aparecer em uma foto com Jair Bolsonaro, que teve o seu rosto cortado na imagem.

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