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Brasil

Clã Bolsonaro se apavora com possibilidade de divulgação de aliados que foram espionados ilegalmente pela Abin

Aliados bolsonaristas desconfiam estar entre os monitorados e atribuem este fato a Carlos Bolsonaro, que teria criado um 'clima de conspiração' em torno do pai

Assessores de Flávio Bolsonaro na Alerj defenderam a família
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247 - A investigação da Polícia Federal (PF) sobre o esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) deixou em pânico o núcleo da família Bolsonaro. O temor é que uma possível divulgação dos alvos inclua não somente opositores e críticos da gestão do ex-mandatário, mas também “aliados e amigos do clã”, diz a jornalista Andréia Sadi em sua coluna no G1.

A análise realizada pela PF aponta para a existência de cerca de 1,5 mil monitoramentos ilegais, segundo informações obtidas pelo blog. Fontes da Abin mencionam um número ainda maior, chegando a 1,8 mil. No início de janeiro, o diretor-geral da PF, Andrei Passos Rodrigues, disse que o órgão estava lidando com aproximadamente 30 mil pessoas espionadas ilegalmente, mas existe a dúvida se esses números representam indivíduos ou monitoramentos, uma vez que existe a possibilidade de que uma mesma pessoa tenha sido monitorada mais de uma vez. >>> 'Abin paralela' teria espionado diplomatas estrangeiros

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“Aliados de Bolsonaro, nos bastidores, não descartam que estejam entre os nomes espionados ilegalmente. Atribuem essa avaliação ao clima de conspiração criado, principalmente, por Carlos Bolsonaro junto ao pai, durante seu mandato”, destaca a reportagem. A desconfiança é atribuída às atitudes alimentadas pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) ao longo do tempo, inclusive em relação a aliados próximos, como o vice Hamilton Mourão. >>> Jet ski utilizado na "pescaria" do clã Bolsonaro não voltou para casa e PF suspeita de uso para transportar e esconder provas

Entre as preocupações do clã Bolsonaro está a análise de um computador apreendido pela PF no gabinete de Carlos Bolsonaro. Nesta linha, já estariam sendo montadas estratégias defensivas, incluindo a possibilidade de atribuir as ações a assessores sem o consentimento do vereador e sugerir que a suposta "Abin paralela" teve o aval do general Augusto Heleno, que chefiou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo Bolsonaro. >>> Flávio Bolsonaro estaria em pânico com o caso Abin, relata Bela Megale

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Heleno foi intimado pela PF e deverá prestar depoimento na próxima terça-feira (6) na sede da corporação, em Brasília (DF), no âmbito do inquérito que apura o suposto esquema de espionagem clandestina dentro da Abin, a mando do então diretor da agência, Alexandre Ramagem. Na época, a Abin era subordinada à pasta comandada pelo militar.

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