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Brasil

CUT e CMP anunciam que não vão para manifestações do MBL no dia 12

“Este ato foi convocado por grupos de direita, como MBL e Vem Pra Rua, que contribuíram com o golpe de 2016, que foi contra o Brasil e os brasileiros, e que culminou com a eleição de Jair Bolsonaro”, diz a CUT

(Foto: Roberto Parizotti | Reprodução)
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247 - Duas das principais organizações dos atos da Campanha Fora Bolsonaro, que iniciaram no dia 29 de maio e tiveram sua mais recente edição neste dia 7, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Central de Movimentos Populares (CMP) anunciaram que não participarão dos atos contra o governo marcados para o dia 12 de setembro.

As manifestações do dia 12 estão sendo organizados por organizações de direita que lideraram o golpe contra Dilma Rousseff, como o MBL e o ‘Vem Pra Rua’, que se encaixam na descrição de ‘bolsonaristas arrependidos’. Eles convocam as manifestações com o mote “nem Bolsonaro, nem Lula”.

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Segundo o coordenador nacional da CMP, Raimundo Bonfim, em nota para a imprensa, “quem está de fato interessado em afastar o presidente da República não pode tomar partido na disputa eleitoral dessa maneira”.  

“Além do mais, sinalizar algum grau de diálogo às vésperas do ato, não contribui para construção da unidade, ao menos de imediato, ou seja, para o dia 12 de setembro”, justifica.

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No entanto, ele destaca que “não descartamos a abertura de um processo de diálogo para uma eventual manifestação de caráter mais amplo, mas isso deve ser feito desde o início, e sem o veto de uso de bandeiras de partidos e movimentos”.

Já a CUT afirmou em seu portal na internet que “este ato foi convocado por grupos de direita, como MBL e Vem Pra Rua, que contribuíram com o golpe de 2016, que foi contra o Brasil e os brasileiros, e que culminou com a eleição de Jair Bolsonaro”.

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“Desde então, além das crises social, econômica e sanitária, a classe trabalhadora vem sofrendo uma série de ataques contra seus direitos”, afirma a maior central sindical do País, que também publicou nota à imprensa.

Mais cedo, a deputada federal Gleisi Hoffmann, presidenta do Partido dos Trabalhadores, o maior partido da esquerda brasileira, indicou que o PT não participará das manifestações do MBL.

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Confira as notas das organizações:

Central de Movimentos Populares

A Central de Movimentos Populares (CMP), umas das entidades que têm liderado os protestos de ruas pelo Fora Bolsonaro desde 29 de maio, comunica que não convocará e nem participará da manifestação prevista para o dia 12 de setembro, organizada pelo MBL, Vem Pra Rua e o Novo. 

Esses grupos agendaram o dia 12 com o mote "nem Bolsonaro, nem Lula". Quem está de fato interessado em afastar o presidente da República não pode tomar partido na disputa eleitoral dessa maneira.  

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Além do mais, sinalizar algum grau de diálogo às vésperas do ato, não contribui para construção da unidade, ao menos de imediato, ou seja, para o dia 12 de setembro.

Estamos iniciando um processo de avaliação dos atos golpistas dos grupos bolsonaristas, bem como dos atos do Grito dos Excluídos e Campanha Fora Bolsonaro ocorridos neste 7 de setembro, para então, construir os próximos passos das mobilizações pelo afastamento do presidente da República.

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Não descartamos a abertura de um processo de diálogo para uma eventual manifestação de caráter mais amplo, mas isso deve ser feito desde o início, e sem o veto de uso de bandeiras de partidos e movimentos.

Fora Bolsonaro 

Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP

Central Única dos Trabalhadores

Aviso à imprensa sobre 12/09

A CUT, maior central sindical da América Latina, não participará, não convocará e não faz parte da organização de nenhuma manifestação/ato, anunciada para o próximo dia 12 de setembro.

A CUT defende a pauta da classe trabalhadora por empregos de qualidade, salário, renda, trabalho decente.

Luta contra toda e qualquer retirada de direitos, contra as privatizações, contra a PEC 32, que desmonta o serviço público, contra a fome, a carestia.

Defende a vida, a soberania e a democracia. Luta contra o governo genocida, criminoso e incompetente de Jair Bolsonaro, que colocou o Brasil na maior crise política, econômica, sanitária e institucional da sua história recente.

Vacina no braço, Comida no prato!

#ForaBolsonaro

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