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Daniel Silveira pede que deputados 'não relativizem a imunidade parlamentar'

"Me exauri nas minhas palavras mas me impressiona o avanço para o totalitarismo de um dos Poderes”, disse o deputado nas suas considerações finais na Câmara

(Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados)
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Agência Câmara - Em sua terceira e última fala na sessão virtual que vai decidir sobre sua prisão, o  deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) afirmou que a discussão sobre a sua prisão deve ser técnica. “Peço aos pares que não relativizem a imunidade parlamentar. Por mais duras que sejam as falas, o amadurecimento político vem depois”, disse.

Ele afirmou que alguns deputados discutem a questão de forma “beligerante” e que deputados acusados de crimes piores que o dele ainda não foram julgados nem pela Justiça nem pelo Conselho de Ética.

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Silveira foi preso na terça-feira, em flagrante, após divulgar um vídeo nas suas redes sociais. O vídeo traz ofensas a ministros do Supremo Tribunal Federal, elogio à ditadura militar e ao Ato Institucional nº5, que reduziu as liberdades individuais e endureceu o regime.

Silveira é investigado no âmbito do inquérito das fake News e foi preso em flagrante por crimes contra a segurança nacional. Ele já foi denunciado ao STF pelo Procurador-Geral da República e também sofre processo no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.

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“Li e reli a decisão do STF e ela está completamente equivocada, esse é o mérito da discussão. Se vamos apaziguar a Casa, não será com esse discurso beligerante. Me exauri nas minhas palavras mas me impressiona o avanço para o totalitarismo de um dos Poderes”, disse.

Conselho de Ética

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O advogado de defesa do deputado Daniel Silveira, Maurizio Rodrigues Spinelli, também pediu que os parlamentares se limitem a votar se a prisão é ou não legal. “É compreensível que muitos deputados tenham se sentido ofendidos pelo tom, pelos gestos do deputado, mas nada disso justifica que se abra mão de reparar esse episódio na própria Câmara dos Deputados”, disse. O foro para discutir a atitude do parlamentar, segundo ele, é o Conselho de Ética.

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