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Brasil

Negacionismo e defesa de intervenção militar: relembre as ações de Bia Kicis, indicada para presidir a CCJ

Da ala mais fiel e radical do bolsonarismo, a deputada federal Bia Kicis é investigada no inquérito das fake news, que apura ataques contra membros do STF, já defendeu intervenção militar no plenário da Câmara e recentemente gravou um vídeo ensinando como driblar o uso da máscara

(Foto: Carolina Antunes/Palácio do Planalto)
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247 - A deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF) foi indicada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, a mais importante da Casa. 

Da ala mais radical do bolsonarismo, Bia Kicis é uma das investigadas no chamado inquérito das fake news, que tramita no Supremo Tribunal Federal. A investigação apura se Kicis usou o orçamento de sua cota parlamentar para espalhar mensagens a favor de manifestações que pediam o fechamento do Congresso e do STF.

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Além de ser alvo de investigação, a bolsonarista também é uma entusiasta do golpe de Estado. Em maio de 2020, quando o Brasil atingia o pico de mortes por conta da Covid e sofria com a letargia do governo no combate ao vírus, a parlamentar defendeu intervenção militar constitucional em caso de não deixarem o atual chefe do Palácio do Planalto governar. 

Seu discurso foi feito no plenário da Câmara, em plena luz do dia, assim como seu líder, Bolsonaro, fez no passado, ao defender o torturador Brilhante Ustra. 

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A indicada para a CCJ também é fervorosa militante no quesito negacionista. Em um vídeo publicado em sua rede social no dia 5 de janeiro, ela faz um tutorial de como burlar o uso da máscara, item essencial de proteção na  contaminação da Covid.19. 


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Lideranças da Câmara encararam com perplexidade a indicação de Kicis para assumir uma pasta de alta valia para os brasileiros. 

 "É inaceitável que uma parlamentar que prolifera fake news, que desrespeita e debocha das normas de combate à Covid-19, que trabalha contra a democracia, SENTE NA CADEIRA DE PRESIDENTE DA CCJ!!!!!!!!!" - protestou Jandira Feghalli (PCdoB) pelo Twitter. 

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O deputado do PSOL Marcelo Freixo foi na mesma linha, também no Twitter:  "O lugar de Bia Kicis não é na CCJ, é no Conselho de Ética, sendo alvo de um processo de cassação por quebra de decoro por usar o cargo de deputada para sabotar o combate à pandemia, pedir intervenção militar e disseminar fake news", escreveu.

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