Entrevista de Wajngarten com ataque a Pazuello é "gesto de canalhice", avalia Planalto
Segundo a jornalista Monica Bergamo, um ministro do governo Bolsonaro disse que ao atirar em Pazuello, Wajngarten fatalmente atinge Bolsonaro, ainda que pareça poupá-lo
247 - Integrantes da equipe de Jair Bolsonaro classificaram como "gesto de canalhice" a entrevista em que o ex-chefe da Secom Fabio Wajngarten responsabiliza o Ministério da Saúde e o ex-ministro Eduardo Pazuello pela falta de vacinas no Brasil.
Segundo a jornalista Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo, um ministro do governo disse que ao atirar em Pazuello, Wajngarten fatalmente atinge Bolsonaro, ainda que pareça poupá-lo.
"Na visão de integrantes do atual ministério de Bolsonaro, Wajngarten, já sabendo que será convocado para depor na CPI, estaria tentando se blindar, antecipando a sua versão dos fatos –mas, por outro lado, jogado o presidente Bolsonaro na fogueira", afirma Bergamo.
Wajngarten disse à Veja que chegou a negociar com a Pfizer os termos de um contrato para fornecimento do o imunizante contra a covid-19, depois que o Ministério da Saúde ignorou uma oferta da fabricante de 70 milhões de doses do imunizante.
Questionado sobre o que ocorreu que o contrato não prosperou, Wajngarten respondeu: "Incompetência e ineficiência. Quando você tem um laboratório americano com cinco escritórios de advocacia apoiando uma negociação que envolve cifras milionárias e do outro lado um time pequeno, tímido, sem experiência, é isso que acontece", afirmou. "Estou me referindo à equipe que gerenciava o Ministério da Saúde nesse período", acrescentou.
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