"Eu me penitencio", diz Mourão sobre irritação de Bolsonaro com expropriação de terra no governo
Vice-presidente Hamilton Mourão por não ter colocado em sigilo documento do Conselho Nacional da Amazônia que trata sobre o assunto. “Essa expropriação aí é fora da legislação, não é uma decisão. Mas já é publicado como decisão e gera um incômodo para o presidente”, disse
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247 - O vice-presidente Hamilton Mourão comentou a irritação de Jair Bolsonaro sobre a proposta de expropriar terras e reduzir verba de município que desmata. Ele afirmou que se penitencia por não ter colocado em sigilo documento do Conselho Nacional da Amazônia que trata sobre o assunto.
Mourão afirmou que Bolsonaro tem todo o direito de estar irritado. “A finalidade (da pesquisa) era que os ministérios estudassem essas ideias e, a partir daí, colocassem suas opiniões para que retificássemos. O que fosse retificado seria submetido ao presidente para que se fechasse esse ciclo”, disse o vice-presidente.
“Algum mal-intencionado pegou esse documento e entregou para um órgão de imprensa que, diariamente, solta algumas pílulas dessa natureza. Ou seja, se eu fosse o presidente, também estaria extremamente irritado”, justificou.
Mourão afirmou que se penitencia "por não ter colocado o documento em sigilo”, porque se o tivesse feito, a pessoa responsável pela divulgação estaria incorrendo em crime perante a legislação.
“Essa expropriação aí é fora da legislação, não é uma decisão. Mas já é publicado como decisão e gera um incômodo para o presidente”, completou.
Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo revelou o conteúdo da proposta de PEC apresentada aos 15 ministros integrantes do Conselho Nacional da Amazônia. Bolsonaro disse que quem falasse sobre o assunto seria demitido.
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