Ex-jogador Tinga foi um dos que ajudaram Bolsonaro a preparar pronunciamento, diz jornal
Segundo reportagem da Folha, o ex-jogador de futebol participou de uma reunião do "gabinete do ódio" para definir as diretrizes do pronunciamento feito por Bolsonaro sobre o coronavírus. Ele nega
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247 - Com passagens por clubes como Grêmio, Cruzeiro e Internacional, o ex-jogador de futebol Tinga, que atuava como meio-campo, teria participado de uma reunião do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) junto com outros membros do chamado "gabinete do ódio", para definir as diretrizes do pronunciamento feito por Jair Bolsonaro na noite desta terça-feira (24) sobre o coronavírus, segundo reportagem dos jornalistas Gustavo Uribe e Talita Fernandes, na Folha de S.Paulo.
A matéria diz que assessores presidenciais afirmaram que a ideia do encontro era tentar polarizar o debate para municiar o eleitorado bolsonarista a voltar a sair em defesa do governo.
Depois da publicação, Tinga publicou um texto em que nega a participação. O ex-jogador informou que esteve no Palácio do Planalto para discutir assuntos relacionados ao futebol com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, e que em seguida teve um encontro de apenas alguns minutos com Bolsonaro onde conversaram “amenidades”. "Em instante nenhum foi sequer ventilado que o presidente iria fazer um pronunciamento à nação no período da noite", afirmou.
No pronunciamento, Bolsonaro voltou a comparar o coronavírus a uma "gripezinha" ou a um "resfriadinho". "O grupo de risco é o das pessoas acima de 60 anos. Então, por que fechar escolas? Raros são os casos fatais de pessoas sãs com menos de 40 anos", acrescentou.
Além de Carlos Bolsonaro, participaram do encontro o senador Flavio Bolsonaro (sem partido-RJ), os ministros Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Walter Braga Netto (Casa Civil), Onyx Lorenzoni (Cidadania) e Ricardo Salles (Meio Ambiente).
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