HOME > Brasil

Ex-mulher de Bolsonaro fez chantagem para usar sobrenome em 2018

Mesmo nunca tendo adotado o sobrenome do ex-marido, Ana Cristina Siqueira Valle passou a usá-lo para concorrer a uma vaga no Congresso pelo Podemos. A informação foi divulgada pela irmã dela, a fisiculturista Andrea Siqueira Valle. "A Cristina falou para mim. Se o Jair não deixar eu usar o nome dele por bem, eu vou usar por mal", contou

Advogada Ana Cristina Siqueira Valle (Foto: Reprodução)

247 - A fisiculturista Andrea Siqueira Valle afirmou que a irmã, a advogada Ana Cristina Siqueira Valle, segunda mulher de Jair Bolsonaro, fez chantagem com ele durante a eleição de 2018 para usar o sobrenome dele na candidatura de deputada federal. A informação foi publicada pela coluna de Juliana Dal Piva, no portal Uol. 

Mesmo nunca tendo adotado o sobrenome do ex-marido, Ana Cristina passou a usá-lo para concorrer a uma vaga no Congresso pelo Podemos. Ela não conquistou uma cadeira. Conseguiu apenas 4.555 votos.

"A Cristina falou para mim. Se o Jair não deixar eu usar o nome dele por bem, eu vou usar por mal. Então quer dizer, ela fez chantagem com ele para poder usar o nome dele, né. Porque a menina lá, a secretária, disse que ela saiu do gabinete depois que conversou com ele, chorando", contou Andrea.

A fisiculturista Andrea Siqueira Valle, ex-cunhada de Jair Bolsonaro, havia revelado que ele atuou diretamente no roubo de salários de assessores, esquemas conhecidos como rachadinhas. 

Ela disse que Bolsonaro demitiu um irmão dela, André Siqueira Valle, por ter se recusado a entregar a maior parte do salário de assessor do então deputado federal

De acordo com outra revelação, a mulher de Fabrício Queiroz, Márcia Aguiar também afirmou que "o 01, o Jair, não vai deixar", ao comentar sobre um possível retorno do marido para um cargo de assessor de Flávio Bolsonaro. Filha do ex-assessor, Nathália Queiroz disse que o "01" iria cobrá-lo por continuar fazendo supostas articulações políticas mesmo escondido em Atibaia (SP). 

A ex-cunhada também afirmou que o coronel da reserva do Exército Guilherme dos Santos Hudson atuou no recolhimento de salários do antigo gabinete de Flávio Bolsonaro quando o atual senador exercia um mandato na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

Inscreva-se no canal de cortes da TV 247 e saiba mais: