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Petroleiros cobram do governo Lula a retomada do controle da Petrobrás

FUP criticou decisão da Petrobrás, que contraria Ministério de Minas e Energia e mantém venda de ativos com contratos já assinados

Lula (Foto: Reprodução)
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247 — A Federação Única dos Petroleiros (FUP) publicou nota afirmando que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisa assumir a Petrobrás, pois a estatal continua sendo comandada pela administração bolsonarista que aparelhou a empresa. 

“O governo Lula precisa assumir a Petrobrás. A companhia continua sendo conduzida pela administração bolsonarista, que corre contra o tempo para tocar a privatização de ativos”, destaca o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar.

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Bacelar criticou a decisão da empresa, comunicada nesta sexta-feira, 17, de encaminhar à apreciação do conselho de administração proposta de retomada do processo de venda dos projetos que já tiveram pré-contrato assinado, como o Polo Norte Capixaba, os Polos Golfinho e Camarupim (ES), os Polos Pescada e Potiguar (RN) e Lubnor (CE).

Confira a nota da FUP

Governo Lula precisa assumir Petrobrás. Administração bolsonarista continua a mandar na empresa

Rio de Janeiro, 17 de março de 2023 — “O governo Lula precisa assumir a Petrobrás. A companhia continua sendo conduzida pela administração bolsonarista, que corre contra o tempo para tocar a privatização de ativos”, destaca o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, referindo-se à decisão da empresa, comunicada nesta sexta-feira, 17, de encaminhar à apreciação do conselho de administração proposta de retomada do processo de venda dos projetos que já tiveram signing (pré contrato assinado). São eles: Polo Norte Capixaba, Polos Golfinho e Camarupim (ES), Polos Pescada e Potiguar (RN) e Lubnor (CE). Os demais permanecem com processo de venda suspenso para análise.

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 A decisão da diretoria executiva acontece duas semanas após ofício do Ministério de Minas e Energia (MME) pedindo à Petrobrás a suspensão, por 90 dias, da venda de ativos da petroleira, para análise e reavaliação. “Muito estranho e surpreendente deliberar questão complexa em tão curto espaço de tempo. Não esperaram os 90 dias”, diz Bacelar.

 Em seu entender, a decisão de seguir com as vendas foi deliberadamente facilitada pelo “texto dúbio e pouco explícito do ofício original do MME, que dá brechas a recuos e interpretações”.

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 No documento enviado à Petrobrás em 1° de março último, o MME justificou o pedido à reavaliação, em andamento, da Política Energética Nacional e à reformulação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). “No entanto, o tema da suspensão da privatização de ativos não foi sequer discutido na reunião extraordinária do CNPE realizada nesta sexta-feira, 17”, acrescenta o dirigente da FUP.

Ele observa ainda que a diretoria da Petrobrás indicada pelo novo governo ainda não foi nomeada, em função de trâmites internos. “Até lá, permanece no comando da companhia diretores e conselheiros da gestão anterior, embora já tenha quase três meses de governo Lula”, reclama Bacelar.

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 Em reunião do conselho deliberativo da FUP, realizada hoje, 17, a categoria petroleira decidiu encaminhar ao governo proposta para que a União, acionista controladora da Petrobrás, oriente seus representantes no CA da empresa para que votem pela suspensão das privatizações já no próximo encontro do colegiado.

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