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Brasil

Governo Bolsonaro deve abandonar veto à Huawei no 5G para conseguir insumos para vacinas

Governo Jair Bolsonaro abaixará o tom nas críticas à Huawei, fornecedora da tecnologia 5G, para retomar laços diplomáticos com a China e agilizar a importação de insumos voltados à produção de vacinas contra a Covid-19. Ataques do clã presidencial ao país asiático, maior parceiro comercial do Brasil, dificultam a aquisição de materiais para a imunização

Jair Bolsonaro e Xi Jinping, presidente da China (Foto: ABr | Reuters)
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247 - O governo Jair Bolsonaro abaixará o tom, no sentido de criticar a chinesa Huawei, fornecedora da tecnologia 5G. O objetivo é retomar laços diplomáticos com a China, para agilizar a importação de insumos voltados à produção de vacinas contra o coronavírus. Assessores do Palácio do Planalto confirmaram a informação, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, fará em duas semanas uma visita a todos os fornecedores globais de equipamentos - China (Huawei e ZTE), Finlândia (sede da Nokia), Suécia (Ericsson) e Coreia do Sul (Samsung).

O próprio Bolsonaro quer telefonar para o presidente chinês, Xi Jinping, para implorar pela exportação de insumos. A ligação já foi pedida ao Itamaraty.

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No Brasil, as vacinas serão produzidas pelo Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em acordo com a Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca. 

Os ataques à China feitos pela família Bolsonaro são um reflexo da submissão do atual governo a Donald Trump, que deixou a Casa Branca e teve como um dos principais marcos de sua gestão a guerra comercial com os chineses. Uma das críticas mais duras feitas aconteceu em novembro do ano passado, quando o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse que o governo brasileiro declarou apoio a uma "aliança global para um 5G seguro, sem espionagem da China".

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Durante a tentativa de trégua entre o governo Jair Bolsonaro e a China, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deverá decidir as regras do leilão do 5G. O certame será o maior da história pelo volume de licenças e está previsto para o fim de junho. A Huawei é líder em contratos com os países que lançaram o novo serviço.

O conselho da Anatel deverá votar as regras do leilão até meados de fevereiro. Depois a área técnica da agência deverá calcular o preço dos lances dos blocos a serem vendidos. Na etapa seguinte, o Tribunal de Contas da União (TCU) analisará o material em um prazo de até 150 dias.

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Não há qualquer evidência de que os equipamentos da gigante chinesa violem as regras de segurança cibernética definidas pela legislação brasileira.

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