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Brasil

“Identitários estão sendo comprados por migalhas pelo grande capital”, diz Aldo Rebelo

O ex-ministro da Defesa condenou o avanço do que considera ser “pautas identitárias” no Brasil e avaliou que o incêndio na estátua de Borba Gato, em São Paulo, serve a uma agenda de desestabilização do País. Para ele, a esquerda “perdeu a capacidade de construir o futuro e elegeu como objetivo destruir o passado”. Assista na TV 247

Aldo Rebelo (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
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247 - O ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo, em entrevista à TV 247, criticou fortemente o que chamou de “pautas identitárias” da esquerda, que, segundo ele, investe em uma política “desorientada”. Ele afirmou que o caso do incêndio na estátua de Borba Gato, em São Paulo, perpetrado por ativistas do grupo Revolução Periférica, faz parte da “guerra híbrida”, que busca desestabilizar países emergentes.

“Não é uma guerra contra um só partido ou um governo. Creio que, além disso, a desestabilização permanente do País também é um objetivo”, avaliou Rebelo. “E se aproveitam de grupos desorientados. Os de direita não, pois sabem o que querem, mas os de esquerda são desorientados. É gente que perdeu a capacidade de construir o futuro e que elegeu como objetivo destruir o passado”. 

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Questionado como se sente no campo da esquerda depois que assumiu a bandeira contra o que considera ser “identitarismo”, motivo que o fez sair do PCdoB após 30 anos, Aldo relembrou seu ativismo na época da ditadura militar: “Eu me sinto mais ou menos como me sentia quando enfrentava a ditadura. Era um gesto também muito solidário, pior do que esse, porque era clandestino. Militar no PCdoB naquela época era uma sentença de morte transitada em julgado. Eu não me intimidei, enfrentei, defendi minhas ideias, me expus. Você saía de casa e não sabia se chegava vivo ou se ia ficar pelo caminho quando ia fazer suas reuniões clandestinas”.

Ele disse ainda que não será intimidado pela agenda levada a cabo pela esquerda, que, na realidade, é também “a agenda dos bancos e dos monopólios”. “Então, agora eu vou me intimidar com uma agenda que eu sei que é do grande capital financeiro? É a agenda dos bancos e dos monopólios. Esses bancos destroem 200 mil empregos de mulheres e de negros e ficam fazendo demagogia, com cotas para negros e mulheres nas suas direções e dando um recurso mínimo para suas fundações. Quantos negros e mulheres o sistema financeiro e bancário demitiu no Brasil nos últimos anos? E agora atrai uma elite desses movimentos identitários com migalhas, compra o silêncio dessa elite sobre a destruição que esses monopólios promovem na economia do país, e dão como recompensa três ou quatro cargos ou algum dinheiro para essas ONGs identitárias”, disse.

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