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Inquérito aponta milhares de acessos de perfis falsos ligados a clã Bolsonaro e aliados em órgãos públicos

Essas contas foram acessadas 1.045 vezes de computadores em órgãos públicos, incluindo Senado, Câmara dos Deputados, Câmara Municipal do Rio de Janeiro, Presidência da República e Comando da Brigada de Artilharia Antiaérea

Flávio, Carlos, Jair, Eduardo (armado) e Renan. Família Bolsonaro (Foto: Reprodução / @BolsonaroSP no Twitter.)

247 - Assessores ligados à família Bolsonaro e parlamentares bolsonaristas estão por trás de contas inautênticas no Facebook e no Instagram usadas para atacar opositores, defender o governo Jair Bolsonaro e ameaçar integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a Folha de S.Paulo, essas contas foram acessadas 1.045 vezes de computadores em órgãos públicos, incluindo Senado, Câmara dos Deputados, Câmara Municipal do Rio de Janeiro, Presidência da República e Comando da Brigada de Artilharia Antiaérea. As informações estão no relatório da Polícia Federal referente ao inquérito dos atos antidemocráticos.

A investigação mostrou contas diretamente acessadas via computadores com endereço IP conectado à assinatura de provedor de internet no nome de Fernando Nascimento Pessoa, assessor parlamentar lotado no gabinete do senador Flávio Bolsonaro (Patriota)

Outras contas, ligadas a Tercio Arnaud Tomaz, assessor especial de Bolsonaro e ex-assessor de Carlos Bolsonaro, foram acessadas 405 vezes da Presidência da República e 15 vezes do Comando da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea. Ele é apontado como líder do chamado "gabinete do ódio".

Assim como foram achadas contas ligadas a Carlos Eduardo Guimarães, assessor parlamentar de Eduardo Bolsonaro (PSL), entre outros aliados do clã Bolsonaro.

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