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Jean Wyllys: Lula dá esperança de que podemos reacender a democracia brasileira

O ex-deputado do PSOL Jean Wyllys, em live de filiação no PT, também criticou Jair Bolsonaro que tornou o Brasil “um lugar tóxico” e “arruinou ainda mais a democracia no Brasil”

Jean Wyllys se filia ao Partido dos Trabalhadores (Foto: Reprodução)

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247 - O ex-deputado do PSOL Jean Wyllys, em live de filiação ao PT, nesta segunda-feira, 24, afirmou que o ex-presidente Lula “reacendeu a esperança no povo brasileiro de que podemos reacender a democracia brasileira”.

Segundo ele, Lula é a melhor opção para derrotar Jair Bolsonaro, que tornou o Brasil “um lugar tóxico, seja pelos crimes ambientais do governo, [...] seja pelas variantes perigosas do novo coronavírus, sem contar a ‘infodemia’, a pandemia de mentiras e fake news que aliados de Bolsonaro perpetram estimulando o ódio na sociedade”.

“De 2018 aos dias de hoje, a democracia no Brasil foi ainda mais arruinada por conta do governo de extrema-direita conduzido por Bolsonaro”, declarou.

O ex-deputado destacou a “gestão genocida [de Bolsonaro] da pandemia da Covid-19” e ressaltou que defendeu Lula “mesmo sabendo o preço que estava pagando”, denunciando a Lava Jato e o ex-juiz Sergio Moro. 

Ele ainda disse que se filiou ao PT “por princípios” para se “empanhar muito na campanha de Lula sem contrariar decisões do PSOL”.

'Antipetismo é o desejo de aniquilação dos movimentos sociais'

Em live, Jean Wyllys ainda declarou que o antipetismo não é apenas o desejo de aniquilação do PT, “o que por si só já o tornaria grave aos olhos de qualquer democrata de verdade”. Para ele, “o antipetismo é o desejo de aniquilação dos movimentos sociais e demais partidos que buscam construir um mundo de justiça social e de garantia das liberdades civis”. 

“É o desejo de aniquilar as conquistas do movimento idígena, negro, feminista, ambientalista, de tolerância religiosa e LGBT”, afirmou.

Wyllys afirmou que “o antipetismo exterminou Marielle Franco”, vereadora assassinada por milicianos em março de 2018 quando o Rio de Janeiro estava ocupado por militares. Por isso, criticou os partidos de esquerda e de direita que surfam no antipetismo para fazer campanha. 

Ele também denunciou que já era associado ao PT dentro do PSOL. “Passei anos tratado como petista por pessoas no meu partido [PSOL] que desconhecem o que cooperação e respeito”, falou.

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