Lauro Jardim revela bastidores da crise na pré-campanha de Ciro. Há pressão por desistência
Deputados do partido estipulam março como limite para a candidatura de Ciro deslanchar. Caso contrário, eles podem deixar a legenda
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247 - Ainda que internautas tenham se animado nas redes sociais na semana passada com uma possível aliança entre o candidato a presidente pelo PDT, Ciro Gomes, e a ex-ministra Marina Silva (Rede), o clima entre pedetistas é bem diferente, informa Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Internamente, a candidatura de Ciro está em crise. Deputados do partido avaliam que sua candidatura ao Palácio do Planalto empacou e não terá mais crescimento nas pesquisas. Eles ainda temem o risco de não se reelegerem.
Presidente do PDT, Carlos Lupi está sofrendo pressão de deputados que o abordam com essa inquietação. A resposta é sempre a mesma: a sigla vai com Ciro até outubro. Para o dirigente, a candidatura vai deslanchar.
Se até março Ciro não melhorar seu desempenho nas pesquisas, parlamentares devem abandonar o PDT ou ainda pressionar Ciro para que abra mão da candidatura. A legenda, então, apoiaria o ex-presidente Lula (PT), líder nas pesquisas.
A coordenação da campanha do pedetista avalia que a insatisfação interna "não passa de sentimento passageiro" e de "tentativa de cooptação por parte do PT". "É uma onda passageira. A partir do fim do mês e sobretudo de fevereiro a campanha ganha outro ritmo e tudo isso se dissipa".
Marcada para 21 e 22 de janeiro, a festança que lançaria oficialmente a candidatura de Ciro à presidência teve de ser cancelada em razão do novo avanço da Covid-19 no país. O evento será realizado virtualmente.
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