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Brasil

Lula: 'Bolsonaro subordina o Brasil aos EUA, que tratam a América Latina como quintal deles'

Ex-presidente Lula criticou os acordos comerciais entre Brasil e EUA, tendo pressão do governo Donald Trump para o governo Jair Bolsonaro diminuir o comércio com a China. "O Bolsonaro está subordinando os interesses brasileiros à estratégia geopolítica dos Estados Unidos", disse Lula. "Tratam a América Latina como quintal deles"

Donald Trump, Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula (Foto: Reuters / Felipe Gonçalves-247)
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247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a maneira como aconteceram os recentes acordos comercial do governo Jair Bolsonaro com os Estados Unidos, feito na segunda-feira (19), com pressão do governo Donald Trump para o banimento da tecnologia 5G da China no Brasil.

"O Bolsonaro está subordinando os interesses brasileiros à estratégia geopolítica dos Estados Unidos. E os EUA não admitem que nenhum país da América Latina tenha relações com a China. Tratam a América Latina como quintal deles", escreveu o ex-presidente no Twitter.

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Pelo acordo Brasil-EUA, o DFC, banco público criado para apoiar objetivos geopolíticos do governo americano, anunciou financiamentos na ordem de US$ 984 milhões (cerca de R$ 5,4 bilhões) no Brasil. Uma das medidas são os empréstimos ao Itaú e ao BTG Pactual para o apoio a pequenas e médias empresas.

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O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, defendeu que o Brasil importe menos produtos da China. "Na medida em que podemos encontrar maneiras de aumentar o comércio entre nossos dois países, podemos... diminuir a dependência de cada uma de nossas duas nações de itens essenciais" saídos do país asiático, disse.

Em nota, a embaixada chinesa no Brasil, representada por Yang Wanming, declarou que Pompeo e o Conselheiro do presidente americano para Assuntos de Segurança Nacional, Robert O'Brien, "têm como objetivo real servir a certos interesses políticos, tirar proveito político dos ataques que difamam a China, atrapalham a cooperação internacional e instam a confrontação". "A China se opõe fortemente a isso", diz o comunicado.

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