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Lula se reúne com reitores de universidades federais para discutir greve dos professores

Professores e técnicos administrativos das instituições federais estão em greve desde 15 de abril

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução)

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247 - O presidente Lula (PT) convocou para quinta-feira (6) uma reunião no Palácio do Planalto com reitores das universidades federais, segundo Ancelmo Gois, do jornal O Globo. "Neste encontro, o presidente deve abordar a greve dos professores e dos técnicos administrativos das instituições federais de ensino superior, que começou no dia 15 de abril".

Saiba mais - Governo federal e entidades sindicais que representam os professores de universidades federais realizaram mais uma reunião, nesta segunda-feira (3), para chegarem a um acordo referente ao reajuste salarial da categoria. O impasse, porém, continua. A proposta realizada pelos servidores ao governo Lula é de reajuste salarial em 3,69%, em agosto de 2024; 9%; em janeiro de 2025; e 5,16%, em maio de 2026. Porém, o MGI afirma não ter mais espaço no orçamento para dar o aumento ainda neste ano e propõe dois reajustes, o de 9%, em 2025, e de 3,5%, em 2026.

As entidades que representam os professores afirmaram que a proposta do governo segue inalterada e, por isso, não a aceitaram. De acordo com o Brasil de Fato, os dirigentes fizeram uma vigília temporária no Ministério da Gestão e Inovação (MGI), onde ficaram concentrados nas últimas horas, para cobrar o agendamento de uma reunião com a chefe da pasta, Esther Dweck. O impasse terminou com a projeção de novos encontros para os dias 11 e 14 deste mês. Na primeira data, o governo deve receber representantes dos servidores técnico-administrativos e, no dia 14, será a vez dos professores. As categorias estão em greve desde meados de abril.

A pauta de reivindicações apresentada pelas entidades do campo reúne pontos como recomposição salarial e orçamentária das instituições federais de ensino, reestruturação da carreira e revogação de normas aprovadas pelos governos Temer (2016-2018) e Bolsonaro (2019-2023) para o setor educacional.

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