Lula se solidariza com vereador petista agredido pela polícia em Curitiba: "exigimos respeito"
“Minha solidariedade ao vereador Renato Freitas (PT), vítima de truculência policial em Curitiba, depois de enfrentar a provocação de um bolsonarista. Renato tem a cara de uma juventude que luta e disputa os espaços de poder pela construção de um futuro mais justo”, escreveu o ex-presidente Lula nas redes sociais
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247 - O ex-presidente Lula (PT) se solidarizou com o vereador de Curitiba (PR) Renato Freitas (PT), que, durante manifestação contra Jair Bolsonaro, após se defender de socos de bolsonarista, foi brutalmente agredido pela Guarda Municipal na capital paranaense, nesta sexta-feira, 23.
“Minha solidariedade ao vereador Renato Freitas (PT), vítima de truculência policial em Curitiba, depois de enfrentar a provocação de um bolsonarista. Renato tem a cara de uma juventude que luta e disputa os espaços de poder pela construção de um futuro mais justo. Exigimos respeito”, escreveu Lula nas redes sociais.
Agressão contra vereador do PT
Renato foi preso com brutalidade e, após ser solto, relatou os acontecimentos. O vereador contou que estava se defendendo de um bolsonarista que tentou agredi-lo. "Ele voou em cima de mim para pegar o meu megafone”, disse.
"Eu fui para trás e ele me deu um chute", continuou o petista, que em seguida, "quase automaticamente num ato de defesa", bateu com o megafone no rosto do bolsonarista, que, segundo os relatos, deu voz de prisão para o vereador mesmo sem ser policial.
Segundo Renato, o bolsonarista era uma pessoa com "transtornos mentais muito provavelmente, ou é muito agressiva. A gente não sabe", afirmou. "Eu fiquei como o agressor de uma situação que ele incitou", destacou, explicando que será investigado pelo ocorrido.
Segundo a assessoria do vereador Renato Freitas, o nome da pessoa que iniciou a agressão contra o parlamentar é Reinaldo Generoso Borges Machado.
Renato ainda conta que os guardas, "por questões pessoais, não me deixaram explicar o que ocorreu e começaram a me imobilizar, me agredir, me jogaram no chão". "Começaram a me asfixiar, pegaram no meu rosto e começaram a tirar fotos como se eu fosse um troféu, dentro da viatura, ouvindo música no último volume".
"[Os guardas] vieram comemorando a minha prisão enquanto eu estava algemado e agredido dentro de uma viatura", disse, que ressaltou que não reagiu à reação, "em nenhum momento".
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