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Brasil

Mandetta volta a contrariar Bolsonaro e se recusa a assinar decreto liberando a hidroxicloroquina

Assunto foi discutido em uma reunião no Palácio do Planalto com os médicos Luciano Dias Azevedo e Nise Yamaguchi, cotada para assumir o ministério da Saúde no caso de uma eventual saída de Luiz Henrique Mandetta

Ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta fala à imprensa (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
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247 - O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, se recusou assinar um decreto em elaboração pelo governo Jair Bosonaro que liberava o uso do medicamento hidroxicloroquina para uso em pacientes em estado grave infectados pelo novo coronavírus. O assunto foi discutido em uma reunião no Palácio do Planalto  com os médicos Luciano Dias Azevedo e Nise Yamaguchi, que está cotada para assumir o ministério no caso de uma eventual saída de Mandetta. 

Apesar da defesa do uso do medicamento fita por eles, Mandetta recomendou que eles debatessem primeiramente o assunto com outros profissionais da área de saúde. O uso da hidroxicloroquina é defendido por Bolsonaro, embora sua eficácia ainda não tenha sido comprovada. 

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“Me levaram, depois da reunião lá, para uma sala com dois médicos que queriam fazer protocolo de hidroxicloquina por decreto. Eu disse a eles que é super bem-vindo, os estudos são ótimos. É um anestesiologista e uma imunologista que lá estavam”, disse Mandetta durante entrevista no ministério. 

“(Eu disse) que eles devem se reportar a você (referindo ao secretário Denizar Vianna, de Ciência e Tecnologia da pasta) e que eles devem, nas sociedades brasileiras de imunologia e anestesia, fazerem o debate entre os seus pares. Chegando a um consenso entre seus pares, o Conselho Federal de Medicina e nós aqui do Ministério da Saúde, a gente entra. A gente tem feito isso constantemente”, afirmou.

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