Movimentos sociais elogiam chegada de Boulos à Secretaria-Geral
Conselho elogia legado de Márcio Macêdo e expressa confiança no novo ministro para fortalecer o diálogo popular
247 - O Conselho de Participação Social da Presidência da República divulgou uma nota nesta segunda-feira (21) em que manifesta reconhecimento ao trabalho do ex-ministro Márcio Macêdo e boas-vindas ao novo titular da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos (PSOL-SP). A mudança foi anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva após reunião no Palácio do Planalto, da qual participaram ambos os ministros.
Na nota, o Conselho agradece a Macêdo pelo “importante trabalho realizado à frente da Secretaria-Geral”, ressaltando o papel do ex-ministro na consolidação de canais de diálogo entre governo e sociedade civil. O texto afirma que Macêdo foi peça essencial no esforço de “reconstrução democrática liderado pelo presidente Lula”, ao fortalecer a política de participação popular. O ex-ministro, amigo pessoal de Lula, deverá disputar uma vaga de deputado federal por Sergipe em 2026.
Ao saudar o novo ministro, o Conselho destacou a trajetória de Boulos nas lutas sociais e sua defesa de pautas como moradia digna, direito à cidade e reforma urbana. “Sua trajetória nas lutas populares é símbolo da força dos movimentos sociais, populares e sindicais que transformam a realidade do país”, diz a nota.
O texto também expressa confiança de que o deputado manterá e aprofundará a política de valorização da participação social, considerada um dos pilares do governo Lula. “O ministro Guilherme Boulos dará continuidade e aprofundará a política de valorização da participação social como pilar essencial do governo Lula”, afirma o Conselho, acrescentando que a gestão buscará ampliar “os espaços de escuta, diálogo e construção coletiva, no caminho da justiça social e combate às desigualdades”.
Boulos acertou com o presidente Lula que não disputará as eleições de 2026, dedicando-se integralmente à função ministerial. O parlamentar assume o posto com a missão de fortalecer a articulação entre o governo federal e os movimentos sociais, área considerada estratégica na consolidação do projeto político do atual governo.
A nota do Conselho encerra afirmando que seguirá “fortalecendo a democracia participativa e o poder do povo”, em sintonia com o propósito de ampliar a presença da sociedade civil na formulação de políticas públicas.



