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Na ONU, Instituto Marielle Franco cobra por justiça e indica que o caso ainda não foi concluído

O apelo à comunidade internacional vem após a PF anunciar a conclusão da atual etapa das investigações sobre o assassinato de Marielle

Marielle Franco e ONU (Foto: Mídia NINJA | REUTERS/Denis Balibouse)
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247 - O Instituto Marielle Franco ergueu sua voz em busca de justiça pela vereadora assassinada brutalmente em 2018, destacando, em um discurso perante a Organização das Nações Unidas, nesta quarta-feira (27), que o caso ainda está longe de ser encerrado. Sob o olhar atento de representantes de 28 entidades de direitos humanos nacionais e estrangeiras, incluindo o Instituto Vladimir Herzog, Conectas e organizações como a International Federation for Human Rights e International Service for Human Rights, a diretora executiva do Instituto Marielle Franco, Lígia Batista, expôs os desdobramentos recentes do caso. As informações são da coluna do jornalista Jamil Chade, do portal UOL.

"Seis anos após o assassinato brutal de Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, a Polícia Federal identificou os supostos autores intelectuais do crime: dois políticos de alto escalão e um ex-chefe da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro", declarou Batista perante o Conselho de Direitos Humanos da ONU. . "Ninguém foi oficialmente responsabilizado até o momento, pois todos os supostos executores e autores intelectuais estão sob prisão preventiva".

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O apelo à comunidade internacional destacou o "esquema exposto por trás dos assassinatos de Franco e Gomes", ressaltando sua gravidade como um exemplo flagrante dos impactos da impunidade estrutural no Brasil em casos de violações de direitos humanos cometidas por agentes do Estado e ex-agentes do Estado.

No último domingo, a Polícia Federal anunciou um avanço significativo nas investigações do caso, indicando não só os mandantes, mas também os intermediários ligados ao crime. Nesse contexto, o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil - RJ) e Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, foram detidos durante uma operação da PF, sendo apontados como mandantes do crime. O ex-chefe da Polícia Civil do RJ, Rivaldo Barbosa, também foi preso e é considerado pela PF como o mentor por trás do assassinato.

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A reviravolta nas investigações, conduzidas pela Polícia Federal desde o início do governo Lula em 2023, marca um novo capítulo na busca por justiça nos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes. Por cinco anos, a investigação ficou sob responsabilidade da polícia do RJ, que não conseguiu identificar os responsáveis pelos mandatos. Agora, com os desdobramentos recentes, a esperança de um desfecho justo e conclusivo cresce, mas a pressão por responsabilização e transparência continua alta, tanto nacional quanto internacionalmente.

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