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Brasília

Análise de prisão de Chiquinho Brazão foi adiada na Câmara após pedido do Novo (vídeo)

"Vergonhoso! Justiça por Marielle!", afirmou a deputada Fernanda Melchionna

Câmara dos Deputados (Foto: ViniLoures / Agência Câmara)
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247 - O adiamento da votação sobre a prisão do parlamentar Chiquinho Brazão, ex-União Brasil-RJ, na Câmara dos Deputados aconteceu por causa de um pedido de vista feito por deputados federais do Partido Novo. A informação foi divulgada pela deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS).  

"Inacreditável! O Partido Novo, junto com bolsonaristas, pediu vistas na votação da manutenção da prisão de Chiquinho Brazão na CCJ, atrasando o processo. Depois de 6 anos esperando respostas, o Novo teve a ousadia de questionar a 'pressa'. Vergonhoso! Justiça por Marielle!", escreveu a parlamentar na rede social X. 

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O deputado foi preso no último final de semana após ser acusado de ser um dos mandantes do assassinato da ex-vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL). Também foram detidos o conselheiro do Tribunal de Contas (TCE-RJ) Domingos Brazão, irmão do parlamentar, e o delegado Rivaldo Barbosa, que era chefe da Polícia Civil na época do crime (2018). 

Os pedidos de vista ocorreram logo após a leitura do parecer pelo relator, deputado Darci de Matos (PSD-SC), que defendeu a manutenção da prisão de Chiquinho Brazão. Ele concordou com a tese do STF de que a prisão preventiva do deputado foi decretada por atos de obstrução à justiça, os quais, segundo o Supremo, “continuavam a ser praticados ao longo do tempo“.

“A autoridade policial e o Supremo afirmam que, ‘até os dias atuais, é possível aferir a movimentação de Domingos, Chiquinho e Rivaldo no sentido de criar obstáculos à regular tramitação da elucidação dos fatos que circundam o homicídio de Marielle e Anderson, de modo a sinalizar, de forma cristalina, a perenidade de suas condutas’”, diz o parecer de Mattos.

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Entre os atos que configurariam obstrução da justiça, segundo o relator, estão o comprometimento de operações policiais que investigavam o caso, incluindo imagens de circuito fechado, que poderiam auxiliar a esclarecer os fatos.

* Com informações da Agência Câmara

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