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Padilha: vídeo do CFM provou que médicos querem reserva de mercado

“Infelizmente, alguns veem a medicina como uma forma de ter um mercado fechado de ascensão, de acumulação financeira”, disse o deputado federal à TV 247. Assista

Alexandre Padilha (Foto: Reprodução/Divulgação | Reprodução/Youtube)
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247 - O ex-ministro da Saúde e deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) comentou na TV 247 o vídeo revelado no último dia 9 que mostra o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Mauro Ribeiro, reconhecendo que a entidade liberou o uso da hidroxicloroquina para o tratamento da Covid-19 para agradar Jair Bolsonaro, e não pelo medicamento ser eficaz no combate à doença - o que não é verdade.

No vídeo, Ribeiro destaca que Bolsonaro, desde o início do mandato, atendeu a todas as reivindicações do CFM. Segundo Padilha, as reivindicações se resumem a reserva de mercado para médicos. “A única coisa que talvez o Bolsonaro tenha atendido a pedido deles tenha sido manter um mercado fechado. Infelizmente, alguns veem a medicina como uma forma de ter um mercado fechado de ascensão, de acumulação financeira”. 

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“Mesmo como deputado federal, eu faço questão de continuar como professor, atendendo junto com meus alunos porque todo dia eu converso com eles sobre isso. A cada caso que a gente atende lá na periferia de São Paulo, de Campinas, eu tento mostrar a realidade daquela pessoa e o tempo todo falo o seguinte: ‘você não precisa virar milionário’. Não pode fazer medicina pensando o tempo todo em virar milionário, em dinheiro”, contou.

O parlamentar ainda disse que já em abril de 2020 denunciou ao CFM irregularidades na Prevent Senior, mas a entidade, de acordo com ele, não tomou nenhuma providência. “A gente denuncia desde abril de 2020, e até hoje eu não vi o CFM fazer uma visita a um hospital da Prevent Senior para ver se as denúncias procedem ou não. (...) O Conselho Federal de Medicina não pode ser omisso em relação ao que aconteceu. Isso é o que mais me deixa indignado”.

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