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    Pedido de exploração de petróleo na Margem Equatorial ainda está em análise, diz Ibama

    Entidade respondeu a um pedido do presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Presidente Lula fala em “pessoalmente resolver a questão”

    Margem equatorial (Foto: Petrobrás)
    Otávio Rosso avatar
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    247 -  O Ibama informou nesta terça-feira (4) que o pedido da Petrobras para explorar petróleo na Margem Equatorial ainda está em análise pela equipe técnica do órgão e ainda não há prazo para resposta. A informação foi divulgada após o novo presidente do Senado,  Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), pedir ao presidente Lula (PT) a autorização para a exploração. As informações são do g1.

    Interlocutores do Palácio do Planalto afirmam que Lula disse ao senador que vai “pessoalmente resolver a questão”, e que o Brasil precisa da riqueza desses royalties. As projeções feitas pela Petrobras apontam que a exploração de petróleo na região pode gerar cerca de 14 bilhões de barris. Políticos que representam estados da região Norte e Nordeste do Brasil, como é o caso de Alcolumbre, vem defendendo a ideia para gerar emprego e renda na região.

    O principal impasse para a liberação do Ibama envolve o plano de emergência da Petrobras para diminuir danos em eventual acidente. O projeto inicial previa o atendimento em uma base em Belém (PA), distante cerca de 870 km do poço de exploração. Após a negativa do órgão, a estatal apresentou um novo plano que prevê uma base em Oiapoque, a 150 km de distância da área de exploração. A nova base já está em construção e deve ficar pronta em março. 

    O tema também conta com opiniões diferentes dentro do governo. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), defende a exploração e afirma que é essencial para a segurança energética do país, já que o Brasil poderia se tornar um importador de petróleo a partir de 2030 com a extração entrando em declínio no pré-sal. Além disso, o ministro aponta que a exploração na região pode financiar a transição energética no Brasil.

    No entanto, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, afirma que a questão envolve temas sensíveis com áreas de proteção e comunidades indígenas, por exemplo. Em audiência no Congresso Nacional , ele explicou que esse cenário faz com que o órgão precise ser mais "rigoroso" na avaliação.

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