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Brasil

Polícia Civil suspeita que assassinos de médicos foram a quiosque errado atrás de miliciano

O médico Perseu Almeida teria sido confundido pelos criminosos com o miliciano Taillon Barbosa

Taillon Barbosa, acusado de integrar uma milícia da zona oeste do Rio (Foto: Reprodução)
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247 - Investigadores da Polícia Civil do Rio de Janeiro suspeitam que os médicos executados na madrugada desta quinta-feira (5) na Barra da Tijuca, foram mortos por engano. De acordo com as autoridades, um informante pertencente a um grupo rival ao de um miliciano em Rio das Pedras, zona oeste do Rio, teria confundido o criminoso alvo com o ortopedista Perseu Almeida, uma das vítimas do crime.

Perseu Almeida, de 33 anos, foi aparentemente confundido com Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, um indivíduo acusado de envolvimento em atividades de milícia na zona oeste do Rio. Em dezembro de 2020, o Ministério Público apresentou denúncias contra Barbosa, de 26 anos, alegando que ele liderava um grupo que atuava nas regiões de Rio das Pedras, Muzema e arredores. Os assassinos, ao que tudo indica, teriam se dirigido ao local errado, visando executar suas vítimas. De acordo com informações obtidas pelo UOL junto às fontes da polícia do Rio, existe outro quiosque com o mesmo nome na orla da Barra da Tijuca, frequentado com frequência pelo grupo de Taillon Barbosa. >>> "Acho que é Posto 2": ouça o áudio em que traficante pode ter confundido médico com miliciano

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Em um áudio interceptado pela polícia, o informante comunicou aos assassinos que o quiosque estava localizado no Posto 2. Entretanto, o Quiosque do Naná, onde ocorreu o assassinato dos médicos, encontra-se entre o Posto 3 e o Posto 4. Suspeita-se que o informante tenha confundido os médicos com seguranças associados ao miliciano Taillon Barbosa. Os investigadores acreditam que o grupo tenha assassinado o ortopedista e os outros médicos porque acreditavam que eles eram parte da equipe de segurança armada de Taillon Barbosa. >>> Taillon, miliciano que teria sido confundido com médico, foi solto em setembro e morava próximo ao crime

Além de Perseu Almeida, as outras vítimas foram os ortopedistas Marcos de Andrade Corsato e Diego Ralf de Souza Bomfim, que era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP). A quarta vítima, Daniel Sonnewend Proença, encontra-se em estado estável no Hospital Municipal Lourenço Jorge.

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"Estamos destroçados", diz Sâmia

Afirmando estar "destroçada", a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) se manifestou em seu perfil oficial na rede social X (antigo Twitter) sobre o assassinato de seu irmão, o médico Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, na Barra da Tijuca, na madrugada desta quinta-feira (5). Na publicação, Sâmia agradeceu pelas mensagens de conforto e mandou seus sentimentos às famílias das outras duas vítimas do atentado, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida: "eu e minha família agradecemos por todas as mensagens de solidariedade. Expresso também nossas condolências aos familiares de Marcos e Perseu. Meu irmão era um homem incrível, carinhoso, alegre, nosso orgulho. Que haja celeridade e seriedade na investigação. Estamos destroçados!"

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