Sabino diz que seria uma “grande covardia” sair do governo
O ministro do Turismo decidiu permanecer no cargo mesmo com a pressão do União Brasil, que desembarcou do governo
247 - O ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil), disse nesta sexta-feira (10/10) que abandonar seu posto no governo federal seria uma "grande covardia", especialmente considerando o contexto atual do país e os eventos importantes que estão por vir. Durante um painel do Fórum Esfera, em Belém, sua cidade natal e reduto eleitoral, Sabino justificou sua decisão de permanecer à frente do ministério, apesar das pressões de lideranças do seu partido para que deixasse o cargo. As informações são do Metrópoles.
"Seria uma grande irresponsabilidade, de qualquer homem público, nesse momento que está vivendo, no Brasil, no turismo em Minas Gerais, em São Paulo, no Rio de Janeiro e, especialmente, aqui no estado do Pará. Seria uma grande covardia se eu abandonasse o ministério nesse momento", afirmou Sabino. O ministro ressaltou a importância de assumir responsabilidades públicas, principalmente em períodos críticos para o desenvolvimento do país e de sua infraestrutura turística. "Os homens públicos precisam ter coragem para fazer o que precisa ser feito", completou.
Sabino, que tem enfrentado uma série de desafios dentro de seu próprio partido, decidiu permanecer no cargo mesmo após a pressão do União Brasil para que ele deixasse o ministério. Como resultado de sua posição, o partido tomou a decisão de afastá-lo de suas funções partidárias e abriu um processo de expulsão contra o ministro.
A permanência de Sabino à frente do Ministério do Turismo também é vista como crucial para o sucesso dos preparativos para a COP30. O governo federal, segundo ele, tem investido significativamente na infraestrutura de Belém, incluindo a expansão da rede hoteleira, para garantir que a cidade esteja pronta para receber as lideranças internacionais que participarão do evento climático.



