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Brasil

Três milhões de inscritos no Bolsa Família deixaram a pobreza em 2023, diz pesquisa

De acordo com a FGV, existem 1,5 milhão de famílias na pobreza entre os 21,2 milhões de beneficiários do programa

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.), e o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
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247 - Três milhões de famílias beneficiárias do programa Bolsa Família deixaram a pobreza neste ano. Em janeiro de 2023, havia 21,7 milhões de famílias inscritas no programa, das quais 4,5 milhões eram consideradas pobres. Em setembro, são 1,5 milhão de famílias na pobreza entre os 21,2 milhões de beneficiários. Foi o que mostrou um estudo feito pela Fundação Getulio Vargas (FGV), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Banco Mundial, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, comandado por Wellington Dias. >>> Pacheco diz que marco temporal pode ser votado nesta quarta

A linha de pobreza considerada no estudo é o valor de R$ 218 mensais per capita. Ainda segundo o estudo, não há ninguém no Bolsa Família em condição de pobreza extrema, ou seja, com renda per capita de R$ 109, já que todos recebem R$ 142 ou mais por pessoa na família. Segundo Wellington Dias, "de 21,4 milhões de famílias que temos no programa, 19,7 milhões estão numa situação de superar a chamada linha abaixo da pobreza, ou seja, são aquelas famílias que recebem todo mês uma renda per capita superior a R$ 218 que, pelo padrão brasileiro, é capaz de garantir as condições de tomar café, almoçar e jantar todo dia".

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Em janeiro, o percentual de famílias fora da pobreza era 79%. Em setembro, passou a ser de 92%. O maior impacto foi sentido nas famílias com três ou mais pessoas, já que o percentual daquelas fora da pobreza passaram de 52% em janeiro para 82% em setembro.

O estudo mostrou que, em janeiro deste ano, 63,7% das famílias com crianças até 6 anos de idade estavam fora da pobreza. A partir de março, com o início dos pagamentos do Benefício da Primeira Infância, o percentual subiu para 84%. Em junho, com o novo desenho do Bolsa Família, houve nova alta, com o percentual chegando a 91,2%. Em setembro, eram 92,4%. >>> Comandante do Exército aprova decisão do TSE que excluiu militares da fiscalização das urnas eletrônicas

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Cartão do Bolsa Família. Foto: Agência Senado

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