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Brasil

“Vem observar o quê?”, ironiza Bolsonaro sobre missão da OEA para acompanhar eleições

Bolsonaro recebeu representantes da missão da Organização dos Estados Americanos (OEA) de observação das eleições brasileiras

Jair Bolsonaro durante entrevista na saída do palácio da Alvorada em Brasilia (Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil)
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247 com Reuters - Jair Bolsonaro (PL) reagiu com ironia e deboche à chegada da Missão de Observação Eleitoral que a Organização dos Estados Americanos (OEA) fará no Brasil. 

Em conversa com apoiadores no Palácio do Alvorada antes de receber o ex-chanceler do Paraguai Rubén Ramírez Lezcano, Bolsonaro perguntou às pessoas “o que ele observaria” no Brasil.

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“Eu vou estar agora com o chefe dos observadores [da Missão de Observação Eleitoral], que vai observar as eleições. Vou perguntar pra ele: ‘Vem observar o quê?'”, disse Bolsonaro, em tom de ironia. Alguns minutos após a fala, o presidente se encontrou com a comitiva da Organização dos Estados Americanos (OEA), no Palácio do Planalto.

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Após o encontro com Bolsonaro, o chefe da missão da OEA, Rubén Ramirez Lezcano, disse em entrevista que a reunião foi "muito cordial" e que a missão vai colher depoimentos dos diferentes candidatos para divulgar posteriormente um relatório sobre o processo eleitoral.

"A nossa missão é absolutamente de observação, no respeito da institucionalidade do Brasil, promovendo a participação dos cidadãos brasileiros ao voto", destacou Lezcano.

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Segundo o chefe da missão da OEA, desde a sexta-feira passada um equipe com 55 pessoas chegou ao país e tem avaliado diversos aspectos do processo de votação brasileiro, como a infraestrutura das eleições e a participação de etnias.

Em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto ao Planalto, Bolsonaro tem lançado dúvidas sem fundamento sobre o sistema de votação por meio das urnas eletrônicas e chegou a ameaçar não aceitar uma eventual derrota.

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Bolsonaro criticou a presença de observadores internacionais nas eleições brasileiras, ironizando o fato de que eles iriam dar ares de legalidade ao pleito.

Em meio a essas contestações, o TSE convidou um número recorde de observadores para acompanhar o processo eleitoral. Contudo, em maio o tribunal teve de retirar o convite feito para que representantes da União Europeia acompanhassem como observadores as eleições de outubro, após reclamações do governo Bolsonaro sobre a presença desse tipo de missão diplomática durante as eleições.

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O convite do TSE para uma missão da União Europeia foi revelado pela Reuters em abril. A missão da OEA é a de maior peso político a acompanhar as eleições brasileiras.

REUNIÕES

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O presidente do TSE terá uma série de encontros na reta final das eleições. Ele vai se reunir por videoconferência nesta segunda no início da noite com a Comissão e Observatório de Transparência das Eleições (CTE e OTE), em que entidades como o TCU, as Forças Armadas e a Polícia Federal apresentaram sugestões de aprimoramento do processo eleitoral.

Na terça, Moraes reúne-se com presidentes de centrais sindicais, e com Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido de Bolsonaro.

Na quarta pela manhã, está agendada a visita dos candidatos a presidente da República e órgãos de fiscalização do pleito à sala de totalização dos votos. Bolsonaro --que ainda não confirmou se vai-- já disse falsamente que a apuração dos votos por urnas eletrônicas é feita em um suposta sala secreta, sem acompanhamento público.

Na quinta também pela manhã, o presidente do TSE vai participar da abertura de um evento com observadores internacionais em um hotel em Brasília.

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