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Criticados por Bolsonaro, estrangeiros iniciam monitoramento da eleição

A presença de observadores já foi criticada por Jair Bolsonaro durante a infame reunião de julho com embaixadores estrangeiros para questionar a segurança das urnas eletrônicas

Jair Bolsonaro e urnas eletrônicas (Foto: Reuters)
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247 - A missão da Organização dos Estados Americanos (OEA) para o monitoramento das eleições gerais de 2022 já iniciou seus trabalhos no Brasil. Parte dos observadores já está em território brasileiro neste domingo (25), enquanto a equipe completa de 55 membros é esperada para chegar até o início desta semana, informa o colunista Jamil Chade, do portal Uol.

A equipe terá como seu líder o ex-chanceler paraguaio Rúben Ramírez Lezcano, que também chefiou a missão da OEA para o monitoramento das eleições no Peru em 2021. Além de Lezcano, haverá observadores de 17 nacionalidades na missão que, de acordo com a organização, "irão monitorar os aspectos chave em matéria de tecnologia e organização eleitoral, votação no exterior, justiça eleitoral, financiamento político, campanhas e liberdade de expressão, participação política de mulheres, participação de grupos indígenas e afrodescendentes e violência eleitoral."

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Os observadores serão enviados para 15 estados brasileiros (Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, sem contar o Distrito Federal) e três cidades do exterior, sendo estas Porto, Miami e Washington.

Ainda de acordo com Jamil Chade, ao longo da semana, a missão fará reuniões com autoridades eleitorais e governamentais, líderes políticos, observadores nacionais e representantes da sociedade civil, a fim de "receber diferentes apreciações sobre as eleições."

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A presença de observadores já foi criticada por Jair Bolsonaro (PL) durante a infame reunião de julho com embaixadores estrangeiros para questionar a segurança das urnas eletrônicas e do sistema eleitoral brasileiro: "Eu peço aos senhores, o que essas pessoas vêm fazer no Brasil? Vêm observar o quê que o voto é totalmente informatizado? Vêm dar ares de legalidade (ao processo)? Vêm dizer que tudo ocorreu numa normalidade?" 

Bolsonaro, inclusive, vetou a participação da União Europeia no monitoramento destas eleições. Desta forma, além da OEA, o pleito será monitorado pela União Interamericana de Organismos Eleitorais (Uniore), pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Carter Center e Fundação Internacional para Sistemas Eleitorais.

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