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Coronavirus

'Falta de vacinas é certeza se problema dos insumos não for solucionado', diz chefe do Centro de Contingência em SP

“Eu tenho certeza de que pode faltar vacina. Se nós temos 6 milhões de doses, isso seria o suficiente para vacinar três dias de uma forma plena, com todas as unidades de saúde funcionando. É muito pouco", disse o coordenador executivo do Centro de Contingência do coronavírus em São Paulo, João Gabbardo

João Gabbardo dos Reis (Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil)
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247 - O coordenador executivo do Centro de Contingência do coronavírus em São Paulo, João Gabbardo, que lida com a vacinação com a CoronaVac promovida pelo estado, disse ser certeza que faltarão vacinas se o atraso nos insumos não for solucionado.

A imunização começou no domingo, 17, após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar o uso emergencial da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, que está ficando sem insumos para produzir o imunizante no Brasil. A matéria-prima é importada da China.

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"Eu não tenho nenhuma dúvida... Eu tenho certeza de que pode faltar vacina [se os problemas persistirem]. O processo de vacinação não é contínuo. Se nós temos 6 milhões de doses, isso seria o suficiente para vacinar três dias de uma forma plena, com todas as unidades de saúde funcionando. É muito pouco", disse Gabbardo, em entrevista à CNN Brasil, nesta terça-feira, 19.

"Então, o que vai acontecer é que a população vai ter que estar preparada para isso [a falta de vacina]. Os gestores, os secretários de saúde, prefeitos e governadores precisam estar preparados para isso. Nós vamos começar a vacinação e, em determinados momentos, a vacinação terá de ser paralisada ou vai ter de ser reduzida aguardando a chegada de um novo lote. É certo que vai acontecer isso", alertou, em seguida.

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"Quais são os fatores que estão provocando o atraso dessas remessas: o primeiro, que eu acho bem lógico, existe uma demanda muito grande no mundo inteiro. O segundo aspecto importante é que pode haver algumas questões diplomáticas com a China que estão atrasando o envio", comentou.

"E tem ainda um terceiro aspecto: o número de casos de covid-19 voltou a aumentar na China neste momento. Eles já sinalizaram que podem fazer um recrudescimento de vacinas", acrescentou.

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