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CPI Covid

Rogério Carvalho: “há uma associação de vários coronéis em torno dessa operação tabajara”

Senador relacionou os nomes dos militares envolvidos na tentativa suspeita de compra de vacina pelo governo Bolsonaro, investigada por corrupção bilionária na CPI: “Boechat, coronel Guerra, coronel Blanco, Élcio Franco, agora Helcio Bruno…”

Rogério Carvalho e coronéis Élcio Franco, Helcio Bruno, Marcelo Blanco, Guerra e Boechat (Foto: Agência Senado | PR | Reprodução)
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247 - “A cada chacoalhada na árvore, cai um militar negociando vacina com o Ministério da Saúde”, comentou no Twitter o jornalista Kennedy Alencar nesta quinta-feira (15), enquanto depõe na CPI o vendedor Cristiano Carvalho, em nome da Davati Medical Supply. 

Ele revelou hoje o nome de mais um militar envolvido na suspeita tentativa de compra de vacina pelo Ministério da Saúde: Hélcio Bruno, apontado como responsável por ter organizado a reunião entre o Ministério da Saúde com a Davati, segundo Cristiano. 

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O senador Rogério Carvalho (PT-SE) trouxe à tona a lista de militares citados até o momento: “tem o coronel Boechat, que era coordenador de Planejamento do Ministério da Saúde, coronel Guerra, coronel Blanco, Élcio Franco, agora Helcio Bruno… ou seja, temos uma associação de vários coronéis em torno dessa operação tabajara”. 

Houve também a citação do coronel Marcelo Pires, definido por Carvalho como uma "espécie de ajudante de ordem" de Élcio Franco. E ainda coronel Odilon, que Cristiano se espantou ao saber que ele tinha o título de coronel, foi identificado como um dos intermediadores da negociação.

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Segundo o depoente, coronel Guerra atuou somente como porta-voz de Herman Cardenas, CEO da Davati, que fica nos Estados Unidos, e não tem influência nem relação com os integrantes do Exército no Brasil, nem com as negociações.  

O vendedor da Davati no Brasil confirmou em seu depoimento a denúncia de pedido de propina na compra de vacinas por parte do governo federal, feita anteriormente pelo cabo da PM Luiz Paulo Dominghetti Pereira, mas sem especificar o valor de US$ 1 dólar por dose. “Mas não se falava de propina. Falava-se de comissionamento. Quem pediu foi o grupo do Blanco”, afirmou.

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