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Vivendo em Israel, Quentin Tarantino diz que tem orgulho de ser um "sionista"

O genocídio na Faixa de Gaza promovido por Israel completa dois anos com mais de 67 mil palestinos mortos e 170 mil feridos

O cineasta Quentin Tarantino ganha o Oscar de melhor roteiro original por "Django Livre", no Teatro Dolby, em Los Angeles, na madrugada desta segunda-feira. 25/02/2013 REUTERS/Mario Anzuoni (Foto: MARIO ANZUONI)

247 - O diretor americano Quentin Tarantino, 62, não pretende deixar Tel Aviv, em Israel, onde vive desde que se casou, em 2018, com a cantora e modelo israelense Daniella Pick, 42, com quem tem dois filhos. A informação foi revelada em entrevista exibida pela emissora israelense Canal 12 e repercutida pelo jornal The Jerusalem Post.

A declaração partiu de Pick, que falou ao jornalista Danny Hecht sobre como o cineasta tem reagido ao atual conflito em Gaza. Segundo ela, Tarantino demonstra tranquilidade mesmo em momentos de tensão. "Quentin encara tudo da maneira mais tranquila possível", afirmou.

Ainda na entrevista, Daniella Pick relatou a postura do diretor diante dos alertas de segurança e da necessidade de se dirigir a abrigos antiaéreos durante ataques. Segundo ela, era comum que ele só descesse para o abrigo quando insistido: "Na maioria das vezes, ele nem descia para o abrigo se eu não mandasse, e eu tenho duas crianças pequenas no colo, então ele me ajuda. Ele não tem medo, e uma vez ele me disse uma coisa engraçada: 'Bem, tanto faz. Se alguma coisa acontecer, eu vou morrer como sionista.' Então eu disse 'bem, tudo bem.'"

A reportagem veiculada pelo Canal 12 também relembrou declarações anteriores de Tarantino sobre sua relação com Israel. Em outras entrevistas, o cineasta afirmou que “adora Israel” e que gosta de levar uma vida cotidiana no país, caminhando pelo bairro onde mora, passando tempo com os filhos e encontrando amigos para sair, além de posar em fotos com soldados israelenses. 

O genocídio na Faixa de Gaza promovido por Israel completa dois anos com mais de 67 mil palestinos mortos e 170 mil feridos, de acordo com as autoridades de saúde em Gaza.

Do lado israelense, são 1.665 mortos,1,2 mil apenas nas primeiras horas do ataque do Hamas a Israel. Cerca de 250 pessoas foram sequestradas na ação, segundo a agência de notícias Reuters.

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