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Economia

Ações do Credit Suisse sobem mais de 20% na Bolsa de Zurique após receber apoio do BC suíço

Alta foi registrada após o Credit Suisse anunciar que tomará empréstimos de até US$ 45 bilhões do Banco Central suíço para reforçar a liquidez e a confiança dos investidores

Fachada do banco Credit Suisse (Foto: REUTERS/Arnd Wiegmann)
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Infomoney - Após uma forte queda de mais de 24% na véspera, a ação do Credit Suisse registrava fortes ganhos na sessão desta quinta-feira (16), impulsionando os papéis de outras empresas do setor bancário, após receber o apoio do Banco Central da Suíça.

Às 7h27 (horário de Brasília), os ativos subiam 23,15%, a 2,09 francos suíços, na Bolsa de Zurique, depois de registrar mínima histórica de 1,55 franco na quarta.

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O Credit Suisse anunciou durante a noite de ontem que solicitará um empréstimo de até 50 bilhões de francos suíços (US$ 53,7 bilhões) do Banco Central do país, além de afirmar que realizará uma série de operações de recompra de títulos da dívida por quase 3 bilhões de francos suíços.

“Estas medidas são um movimento decisivo para fortalecer o Credit Suisse, à medida que continuamos nossa transformação estratégica para agregar valor aos nossos clientes e outras partes interessadas”, afirmou o CEO do banco, Ulrich Koerner, em comunicado.

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Antes disso, na tarde de quarta, o Banco Nacional Suíço se comprometeu a financiar o Credit com liquidez “se necessário”.

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Em declaração conjunta com o regulador suíço Finma, os órgãos anunciaram o movimento, mas insistiram que o Credit Suisse era sólido e “atende às exigências de capital e liquidez impostas aos bancos sistemicamente importantes”.

“As medidas tomadas devem fornecer algum conforto de que um contágio para o setor pode ser contido, mas a situação permanece incerta”, escreveu Anke Reingen, analista da RBC Capital Markets, em nota aos clientes na quinta-feira.

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As ações do Commerzbank AG, Banco Santander SA, UniCredit SpA e Barclays Plc também registram ganhos na esteira do alívio com o Credit. O índice Euro Stoxx Banks subia 2,1% em Paris, depois de cair 8,4% na quarta-feira, a maior queda desde março de 2020, devido às crescentes preocupações com a saúde do banco suíço. O Stoxx 600 Banks Index avançava 1,9%.

As ações do Credit Suisse, que está lutando para se recuperar de uma série de escândalos nos últimos anos, desabaram nos últimos 12 meses. Os papéis, que valiam cerca de 80 francos suíços em 2008, fecharam a 1,70 franco na última quarta-feira.

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O impacto mais recente foi desencadeado após o maior acionista do Credit Suisse, o Saudi National Bank, dizer que não poderia fornecer mais ajuda financeira ao banco, abalando o mercado como um todo após um começo de semana já turbulento com os efeitos da quebra do Silicon Valley Bank (SVB), dos EUA.

Contudo, os temores de um contágio para o mercado como um todo são exagerados, disse Mathieu Racheter, chefe de estratégia de ações do Bank Julius Baer & Co., embora o mercado continue nervoso enquanto busca por “outros elos fracos” após o colapso do Silicon Valley Bank e os problemas do Credit Suisse. .

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“As questões do SVB parecem idiossincráticas e os investidores estão apenas em pânico e vendendo os elos mais fracos – o Credit Suisse”, disse ele. “Os últimos desdobramentos provavelmente manterão o nervosismo alto.”


 

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