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Economia

Bolsa dispara e dólar cai após recuo de Bolsonaro contra o STF

Ex-presidente Michel Temer convenceu Jair Bolsonaro a escrever nota que reduz a temperatura do conflito com o STF, melhorando o ambiente em Brasília

(Foto: Reuters | Reprodução | Marcos Corrêa/PR)
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Ricardo Bomfim, InfoMoney - O Ibovespa fechou em alta com uma disparada no final de pregão desta quinta-feira (9). A Bolsa chegou a subir mais de 2,6% a 116.353 pontos depois do presidente Jair Bolsonaro escrever uma carta apaziguando os ânimos com o Supremo Tribunal Federal (STF) após almoço com o ex-presidente Michel Temer, que foi quem indicou o ministro Alexandre de Moraes à Corte.

Minutos antes do fato, a Bolsa caía 0,6% com o acirramento da disputa entre os Três Poderes após serem registradas diversas paralisações de caminhoneiros pedindo o impeachment de Moraes.

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Veja abaixo o gráfico do movimento do Ibovespa após o encontro de Bolsonaro com Temer.

dado

O Ibovespa fechou em alta de 1,72% a 115.360 pontos com volume financeiro negociado de R$ 38,123 bilhões.

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Enquanto isso, o dólar comercial caiu 1,85% a R$ 5,226 na compra e a R$ 5,227 na venda. Já o dólar futuro para outubro cai 1,63% a R$ 5,247 no after-market.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 subiu 34 pontos-base a 7,32%, o DI para janeiro de 2023 teve alta de 31 pontos-base a 9,10%, DI para janeiro de 2025 avançou sete pontos-base a 10,11% e DI para janeiro de 2027 registrou variação negativa de um ponto-base a 10,50%.

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Na véspera, a Bolsa havia caído 3,78% com o clima de crise institucional que se seguiu às manifestações de 7 de setembro.

Para piorar, depois do fechamento ontem, o ambiente de tensão após as declarações de Jair Bolsonaro no 7 de setembro aumentou, em meio a pontos de concentração de caminhoneiros em rodovias federais em 15 Estados, insuflados por bolsonaristas. O presidente enviou um áudio pedindo ao grupo que suspenda as paralisações porque podem provocar inflação e prejudicar a economia.

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Apesar da sensação de que uma bomba foi desarmada no cenário político, o dia ainda reservou algumas notícias negativas no âmbito macroeconômico.

A inflação oficial no país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu 0,87% em agosto na comparação com julho, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Houve um recuo ante a alta de 0,96% em julho, mas o número ficou acima do esperado. A expectativa, de acordo com o consenso Refinitiv, era de alta de 0,71% frente julho de 2021 e de 9,50% na comparação com agosto de 2020.

Com esse indicador, o mercado começou a mudar a precificação nas opções para o próximo Copom, ganhando espaço apostas em aceleração adicional. Após a última reunião, a indicação era de que haveria uma alta na mesma magnitude, de 100 pontos-base. Agora, porém, com os riscos fiscais e a piora na dinâmica da inflação, já se vê uma alta de 125 bps como cenário mais provável no mercado.

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