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Economia

Bolsonaro cogita demitir o presidente da Petrobrás

Jair Bolsonaro pretende demitir o presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco. O governo não sabe como lidar com a política de preços da estatal, refém do mercado depois de várias privatizações de seus empreendimentos que violaram a soberania nacional desde o golpe de 2016. Alta dos preços dos combustíveis aumentou a crise

Presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco (Foto: Agência Brasil)
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247 - Jair Bolsonaro pretende demitir o presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, enquanto o governo federal não sabe como lidar com a política de preços da estatal, que, desde o golpe contra Dilma Rousseff em 2016, foi repartida, teve refinarias vendidas e ficou refém das variações do dólar para definir os valores dos derivados de petróleo. 

A gestão federal continua sem controle da inflação. O preço médio de venda de gasolina nas refinarias da Petrobrás passará a ser de R$ 2,48 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,23 por litro. O do diesel passará a ser de R$ 2,58 por litro - alta média de R$ 0,34 por litro. Com os novos reajustes, o litro da gasolina nas refinarias acumula alta de 34,78% desde o começo do ano, em menos de dois meses, e o  diesel, 27,72%, em igual período, o que deixou - e continua deixando - o governo pressionado por caminhoneiros.

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Em artigo publicado no Brasil 247, o jornalista Leonardo Attuch destacou que, até o momento, Bolsonaro, "em vez de fazer o certo, que seria demitir o presidente Roberto Castello Branco, paralisar a venda de refinarias e fazer com que a Petrobrás volte a ser uma empresa integrada de energia, como, aliás, são as grandes petroleiras internacionais, ele sinalizou que pretende mexer no ICMS dos combustíveis, o que irá provocar queda na arrecadação tributária dos governos estaduais e acentuar os conflitos federativos".

Em sua live semanal, Bolsonaro disse, nessa quinta-feira (18), que "algo vai acontecer" na Petrobrás, mas não demonstrou ainda coragem para enfrentar o desmonte na estatal que vigora desde a gestão de Pedro Parente, no governo Michel Temer.

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"Nós acusamos responsabilidade de todo mundo. Pessoal, ninguém dá bola pra nada", disse Bolsonaro na transmissão, tentando se esquivar da responsabilidade pelas consequências das privatizações de empreendimentos da estatal.

Assista à entrevista do professor de Direito Econômico da USP Gilberto Bercovici sobre o desmonte da Petrobrás. Ele falou à TV 247 nesta quinta-feira (19):

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